sábado, 28 de fevereiro de 2009

Kultura na Fonte do Lavra (Parte III)

Ao fazer o upload da compilação do mês de Fevereiro do nosso momento recreativo diário neste blog, reparei que os links correspondentes aos meses anteriores (por terem o mesmo nome) foram substituídos automaticamente pelos que actualmente correspondem aos mesmos meses no nosso livro.
Corrigido o erro, ficam também neste artigo os links, para os interessados em ver ou rever todos os Suplementos Kulturais publicados até 28 de Fevereiro (sempre às 09:00), que constituem um momento de boa disposição a pensar em todos os que nos visitam regularmente e nos que por aqui aparecem sem saber muito bem porquê (as pesquisas nos motores de busca por vezes são enganosas, mas na nossa prespectiva, os fins justificam os meios), mas que pelo menos não se vão embora sem um sorriso.

O arquivo mantêm-se contudo no link habitual, onde são colocados logo que possível, os Suplementos Kulturais que são retirados ao fim de 24 horas de exibição.

Janeiro 2009
Fevereiro 2009

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Prioridades

Interroguei-me muitas vezes o que significaria 'Consolidação e tratamento de espaços públicos - Avenida D. Manuel I'. Obra orçada em 87290 Euros, teve um ar da sua graça quando andaram a instalar mecanismos de ficção dos contentores do lixo, que por vezes com o vento andavam a passear na Avenida.
Mesmo que replantassem as muitas árvores em falta ao longo de toda a Avenida este montante não se justificava.
Fez-se luz quando, no final do ano passado, trabalhadores ligados a obras camarárias e à jardinagem montaram arraiais no inicio da Avenida D.Manuel I perto do cruzamento com a Estrada da Graça.
Ao longo de cerca de 2 meses, criaram numa zona onde moram meia-dúzia de pessoas (ou se calhar menos), um lindo jardim, praticamente no meio do nada.

Não tendo nenhuma objecção à construção do referido jardim, que como referi está bonito, estou no entanto confuso quanto à prioridade da sua execução.
Uma série de obras de reabilitação urbana foram publicitadas em Novembro de 2007 para todo este bairro. Desconheço a ordem porque foram colocadas as várias placas informativas, mas certamente a que referi, deve ter sido colocado logo depois do almoço (possivelmente bem regado) pois foi colocada numa rua transversal (em frente a um café/restaurante), onde ainda se mantém.

Se o montante envolvido se destinava, em grande parte, a suportar os custos do execução do jardim, fiquei devidamente esclarecido.
Qual será entretanto a prioridade atribuída pela nossa querida Câmara Municipal de Setúbal às outras obras ONDE MORAM PESSOAS?

Esperemos que estas só tenham sido adiadas para mais perto das eleições autárquicas, para reconquistar a simpatia dos moradores que estão agastados com todo o desassossego criado pelo licenciamento de duas obras (de regime), que em nada dignificam todos os que estiveram envolvidos, a vários níveis, ao longo da vida destes projectos. É só ir ao local e verificar a beleza (ou falta dela) dos dois mamarrachos com que nos brindaram.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Por detrás do 'Muro'

O blog Fonte do Lavra já é demasiado grande para que, quem toma contacto com ele pelos motivos mais diversos, já tenha a sensação de que está a apanhar um comboio em andamento, tornando-se muito difícil apanhar o fio à meada. Não há pachorra para abrir várias centenas de links para tomar contacto com esta autêntica novela.
Conscientes deste facto, os ideólogos deste blog decidiram lançar um e-Book com a compilação de todos os artigos até finais de Janeiro de 2009.

O livro actual tem 450 paginas e demorou cerca de um mês a preparar. Quem sabe como estas coisas se fazem pode ver que está aqui algum trabalho, que foi feito com gosto e dedicação e que, contou também com a colaboração de alguns amigos no grafismo da capa e em aspectos técnicos de edição.
Esperamos que este e-Book possa contribuir para o melhor esclarecimento de todos aqueles que continuam a achar que o ‘aborto’, que já está praticamente construído - a que eu carinhosamente chamo “Muro” da Vergonha – foi uma boa opção dos iluminados autarcas desta Cidade, para alimentar a sempre insaciável gulodice imobiliária.
Vai ser um livro dinâmico e poderá ser feito o download neste artigo (ficará um link permanente na barra lateral direita), dos meses posteriores que estarão sempre disponíveis na primeira semana do mês seguinte.
O tamanho dos ficheiros não será certamente desculpa para não ler o nosso livro. Foram criadas várias opções, todas preparadas para leitura e impressão.
Versão integral:

Versão por módulos - boa qualidade:
Janeiro 2008, Fevereiro 2008, Março 2008, Abril 2008, Maio 2008, Junho 2008, Julho 2008, Agosto 2008, Setembro 2008, Outubro 2008, Novembro 2008, Dezembro 2008, Janeiro 2009.
Agradecimentos - Pilhas Duracell


Tal como prometido, aqui fica mais um capitulo da nossa novela, que tarda em chegar ao fim, muito à custa da interferência dos 'poderosos' que teimam em atrofiar o normal andamento da nossa acção principal, a decorrer no Tribunal Fiscal e Administrativo de Almada, ficando agora muito sentidos e até chocados, por termos ousado expressar as nossas desconfianças quando pedimos a instauração de um inquérito junto do Tribunal, para que este apurasse porque razão não são cumpridos os prazos legais e os normais procedimentos neste tipo de acções judiciais.

Actualizado em 01-08-2009

Um ano decorreu depois da ultima actualização do nosso livro e entretanto foram publicados mais uns quantos artigos.
Chegou a altura de uma 2ª edição, onde foram corrigidos alguns erros de edição (paginas em branco em locais errados), actualizados os artigos já em livro, que foram alvo de novos comentários e adicionados os artigos publicados desde Agosto de 2009.
Continuam disponíveis os links anteriores, pois não se vê qualquer utilidade na sua remoção.
Tal como na 1ª edição, existem várias opções de download conforme a qualidade pretendida:
Actualizado em 29-08-2010

Devido a problemas com alguma regularidade no servidor 'Fileden', que desde o início do blogue tem servido para alojar alguns ficheiros auxiliares, foi adquirida uma conta num novo servidor: FileUpYours. Os novos ficheiros ficarão alojados somente no novo servidor, os antigos irão ficar com a possibilidade de upload em qualquer dos servidores.
Ficheiros no novo servidor FileUpYours
  • Boa qualidade
    • Livro integral - 26692kB
    • Parte I (início até Dezembro de 2008) - 20975kB
    • Parte II (Janeiro de 2009 a Julho de 2010) - 7899kB
  • Qualidade normal
    • Livro integral - 21120kB
    • Parte I (início até Dezembro de 2008) - 16215kB
    • Parte II (Janeiro de 2009 a Julho de 2010) - 5514kB
  • Baixa qualidade
    • Livro integral - 11733kB
Actualizado em 19-05-2011

Infelizmente não conseguimos manter disponíveis, todos os ficheiros alojados no servidor FileUpYours, que era gratuito e encerrou no passado mês de Dezembro de 2012.
Passamos a alojar somente uma versão optimizada da 2ª edição do nosso e-Book 'Por detrás do muro', no novo servidor (também gratuito) Box.
Ficheiro no novo servidor Box
Actualizado em 04-02-2013

Quatro consórcios vão concorrer pelo TGV

Propostas finais das empresas foram entregues ontem.

Nuno Miguel Silva

A CP está a negociar com a sua congénere espanhola Renfe a criação de uma aliança para concorrer à gestão dos comboios da rede nacional de alta velocidade. Segundo apurou o Diário Económico, as conversações duram já há vários meses, são apadrinhadas pelos Governos dos dois países e poderão resultar na constituição de uma sociedade conjunta para entrar na corrida à exploração do material circulante da rede portuguesa de alta velocidade.

Contactada, a CP não quis comentar este assunto. No entanto, o Diário Económico sabe que a empresa presidida por Francisco Cardoso dos Reis elege o projecto de alta velocidade como um processo decisivo para o futuro, tendo, durante o passado mês de Setembro adjudicado ao Boston Consulting Group (BCG) um processo de consultadoria para apoiar a CP no desenvolvimento do seu posicionamento estratégico no projecto de alta velocidade.

Este trabalho de consultadoria do Boston Consulting Group iniciou-se já esta semana e deverá estar concluído dentro de dez semanas, provavelmente na primeira quinzena de Dezembro. Ao processo de consulta lançado pela CP candidataram-se sete empresas.

Constituem objectivos específicos deste contrato entre a CP e o BCG apoiar a empresa pública de transportes ferroviários na definição de estratégias-chave na alta velocidade, nas linhas Lisboa-Madrid e Lisboa-Porto. Identificar as necessidades internas da CP e de externalização para o negócio de alta velocidade, além de identificar as potenciais concorrentes neste negócio são outras tarefas deste processo de consultadoria. O BCG terá ainda de aferir a possibilidade e o valor adicional de criar parcerias no negócio de alta velocidade, além de caracterizar e quantificar os impactos da alta velocidade nos serviços de longo curso da CP.

Além dos concursos para a construção e manutenção, durante 40 anos, dos troços de alta velocidade – ontem concluiu-se o prazo para entrega das propostas dos concorrentes ao troço Poceirão-Caia, o projecto português de TGV contempla ainda mais três concursos: um só para a sinalização e telecomunicações de toda a rede de alta velocidade; outro para o fornecimento do material circulante; e um último para a exploração dos comboios propriamente ditos.

O Governo ainda não tem definido um calendário para o lançamento deste concurso, nem se haverá um concurso específico para cada linha ou um global para toda a rede. Também ainda não está esclarecido se será a Refer, a RAVE, ou uma outra qualquer empresa pública a criar no futuro, a responsável pelo lançamento do concurso e, posteriormente, pela fiscalização e acompanhamento do contrato de concessão.

Além da CP e da Renfe, que poderão abrir a porta da sua aliança a parceiros terceiros, é provável que acorram a este concurso empresas como a Barraqueiro – o seu presidente Humberto Pedrosa, já assumiu o interesse neste negócio – e outras empresas nacionais de recente constituição, designadamente participadas das construtoras para as áreas das concessões de transportes. Segundo diversas fontes contactadas pelo Diário Económico, deverá ser difícil que gigantes europeus do sector, como a francesa SNCF ou a alemã Deutsche Bahn se interessem pelo projecto nacional de TGV, demasiado periférico e de reduzida escala financeira para a dimensão destes grupos.

Sobre o concurso para a construção e manutenção do troço Poceirão/Caia, o Diário Económico apurou que foram apresentadas quatro propostas, referentes aos consórcios liderados pela Brisa, Mota, Ferrovial e Eiffage. Ontem, no Porto, no seminário do jornal “Transportes e Negócios”, Ana Paula Vitorino, secretária de Estados dos Transportes sublinhou que “a quantidade e qualidade dos concorrentes demonstra bem o interesse deste projecto quer para as empresas portuguesas quer estrangeiras”. Ana Paula Vitorino acrescentou ainda que é intenção do Governo lançar até ao final deste ano o concurso público internacional para a construção e manutenção do troço Lisboa-Poceirão, incluindo a TTT – Terceira Travessia sobre o Tejo, apesar de a própria secretária de Estado já ter admitido que esse concursos possam vir a ser lançado só em 2009 se o processo de Avaliação de Impacte Ambiental se arrastar mais que o previsto.


Articulações nas estações
São inúmeras as ligações que se vão potenciar nas várias estações de TGV. A secretária de estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, esclareceu ontem que em Évora, Leiria e Aveiro, as estações de TGV estarão articuladas com a rede convencional, aliás tal como em Lisboa. Em Coimbra o projecto vai ainda mais longe, e será construída uma interface que permitirá ligar o TGVà rede convencional e também ao metro do Mondego e aos serviços de transporte colectivo rodoviário. Já no Porto, a opção pela estação de Campanhã permitirá ligar a rede de Alta Velocidade ao metro do Porto, e em Braga está ainda a ser estudada a melhor forma de integrar as redes de alta velocidade e convencional.


Quem vai e quem não vai ao concurso do TGV

1 - Brisa e Soares da Costa
A Brisa e a Soares da Costa lideram o primeiro consórcio oficialmente formado para concorrer a todos os concursos a ser lançados para o TGV. No grupo estão ainda a espanhola Iridium, uma empresa do grupo ACS; o grupo Lena; a Bento Pedroso; a australiana Babcock & Brown Limited; a Edifer e a Zagope e ainda o Millennium e a Caixa Geral de Depósitos.

2 - Mota-Engil alia-se à Vinci
A Mota-Engil, líder num outro consórcio para o TGV, juntou-se à francesa Vinci, a maior construtora da Europa e da mundo. Tal como o consórcio da Brisa e da Soares da Costa, também este grupo se prepara para apresentar propostas a todos os concursos. No consórcio estão ainda a Somague, Teixeira Duarte, Opway, MSF, BES, BPI e Banco Alves Ribeiro.

3 - Ferrovial lidera portuguesas
A espanhola Ferrovial, que está em Portugal através da Cintra (concessões de estradas) foi a outra empresa a liderar um consórcio para o TGV. No grupo estão ainda as portuguesas Hagen, Tecnovia, Novopca e Conduril, construtoras com pouca experiência neste tipo de obras e com uma maior presença na construção de estradas.

4 - Eiffage e FCC juntas
Os franceses da Eiffage lideram outro agrupamento para a alta velocidade. Estão associados à espanhola FCC – Fomento de Construcciones y Contractas, parceira da Soares da Costa nas estradas. Além da construtora liderada por Alicia Koplowitz, o consórcio em causa integra a construtora Ramalho Rosa Cobetar, pertencente ao grupo espanhol.

5 - Comsa não concorre
A Comsa, parceira da Mota-Engil para o transporte de mercadorias não vai integrar nenhum grupo. Em declarações ao Diário Económico, a Comsa diz que “não se apresentará em nenhum dos consórcios para a alta velocidade”. A Comsa será, no entanto, um utilizador, uma vez que operará mercadorias na linhas convencionais e nas linhas de alta velocidade.

6 - Metro de Lisboa desiste
O Metro de Lisboa tinha adiantado ao Diário Económico, na altura do lançamento do primeiro concursos para o TGV, entre Poceirão e Caia, que estava interessada em concorrer, mas agora, quatro meses depois, disse ao Semanário Económico que não tinha vocação para concorrer porque o seu negócio é na área metropolitana de Lisboa.
A Sociedade de Construções H. Hagen, S.A. pretende admitir para um Medidor para obra (Zona de Lisboa: Pretende-se: - Curso de especialização em medições e orçamentos - Exp.ª comprovada na área da Construção Civil Oferece-se: - Vencimento compatível com a experiência demonstrada - Integração na equipa jovem e dinâmica - Perspectivas de evolução profissional nas diversas áreas de actividade relacionadas com o sector de construção civil e obras públicas. Os interessados deverão enviar CV para: DRH...
Contrato: Tempo Inteiro
Grandes consórcios para grandes obras

O Novo Aeroporto de Lisboa (NAL), no Campo de Tiro de Alcochete, o projecto da rede ferroviária de alta velocidade (TGV) e a construção da Terceira Travessia do Tejo (TTT), rodo-ferroviária, entre Chelas e o Barreiro, são os grandes projectos públicos que irão arrancar nos próximos anos e nos quais as construtoras portuguesas querem participar. Para isso, estão a criar agrupamentos, com o objectivo de ganharem mais valências técnicas e darem resposta ao programa de investimentos em obras públicas anunciado.
A Mota-Engil e a Brisa foram as primeiras a formar e a liderar um grande consórcio nacional: o Astérion, criado para concorrer à concessão e construção do novo aeroporto de Lisboa e à privatização da ANA. Este consórcio integra ainda a Somague, Lena, MSF, Opway e os bancos Caixa Geral de Depósitos, BES e BCP.
Até ao momento, as outras grandes construtoras nacionais interessadas no projecto do novo aeroporto de Lisboa (NAL), como a Soares da Costa e a Teixeira Duarte, ainda não alinharam em nenhum consórcio.
Empresas estrangeiras como a Macquarie, a Albertis, a espanhola Ferrovial e a Aeroportos de Paris também já mostraram pretender concorrer ao NAL, mas ainda não apresentaram qualquer agrupamento.
O projecto da nova infra-estrutura aeroportuária de Lisboa envolve um investimento da ordem dos três mil milhões de euros e é intenção do Governo lançar o concurso de privatização da ANA durante o primeiro semestre de 2009, para mais tarde abrir o concurso público para a construção e exploração do NAL.

Mega-consórcios para TGV

A rede ferroviária de alta velocidade é outra das grandes obras aliciantes para as construtoras portuguesas - e não só - que já se começaram a organizar em consórcios para concorrer ao projecto de construção, financiamento e manutenção do TGV.
Até agora, já foram anunciados dois grandes consórcios: um liderado pela Brisa e Soares da Costa, cada uma com 15 por cento do capital, e o outro, embora ainda não tenha sido apresentado publicamente, pela Mota-Engil, integrando a Teixeira Duarte, Somague, MSF, Opway, bem como o Banco Espírito Santo e o BPI.
Não é certo que este consórcio se mantenha para todos os troços do projecto de alta velocidade, na medida em que, até ao momento, só a Somague se mostrou interessada em participar em todos os concursos do TGV. Para já, este mega-consórcio português está a concorrer ao primeiro concurso, lançado em Junho e avaliado em 1,45 mil milhões de euros, para a concessão do troço Poceirão-Caia, no eixo Lisboa-Madrid e com uma extensão de 170 km, cujas propostas deverão ser entregues até ao próximo dia 2 de Outubro, estando prevista a sua adjudicação para o terceiro trimestre de 2009. Este contrato inclui ainda a concessão da exploração da estação de Évora, bem como a construção da linha convencional entre Évora e o Caia.

Brisa junta-se a Soares da Costa

Ao lado da Brisa e da Soares da Costa, estão ainda no consórcio a espanhola Iridium Concesiones de Infraestructuras (com 14 por cento do capital), a Lena Engenharia e Construções (12 por cento), a Bento Pedroso Construções (12 por cento), a Babcok and Brown Limited (8,0 por cento), a Edifer e a Zagope (7,0 por cento cada). Fazem igualmente parte do agrupamento os bancos Millenium BCP e Caixa Geral de Depósitos, cada um com 5,0 por cento.
As empresas estrangeiras que integram este consórcio já têm experiência na construção e gestão de linhas de alta velocidade, nomeadamente a Iridium, do grupo ACS.
Ao contrário do agrupamento liderado pela Mota-Engil, o da Brisa/Soares da Costa prepara-se para concorrer às cinco concessões do TGV que vão ser lançadas para as linhas Lisboa-Madrid, Lisboa-Porto e Porto-Vigo.
De salientar a forte presença das instituições bancárias nestes consórcios, que é explicada pelo facto destes serem projectos executados em regime de parceria público-privada, ou seja, uma grande fatia do investimento será financiada por capitais privados.
Recorde-se que, no segundo semestre deste ano, o Governo tenciona avançar com o concurso para a segunda parceria público-privada: a ligação Poceirão-Lisboa, avaliada em mil milhões de euros, que inclui ainda a construção da Terceira Travessia do Tejo. Já no segundo semestre do próximo ano deverá ser lançado o concurso para a ligação entre Pombal e o Porto, no eixo Lisboa-Porto, o qual representará um investimento de 1,7 mil milhões de euros.
Globalmente, o projecto da alta velocidade em Portugal está avaliado em 7,9 mil milhões de euros, para concessões de 40 anos.

Rodovias muito concorridas

Projectos para estradas, barragens e hospitais, já apresentados publicamente pelo Governo, também têm levado as empresas portuguesas a agruparem-se.
Por exemplo, os concursos para as novas concessões rodoviárias têm tido muita afluência. Só para a do Douro Interior, que representa um investimento de 520 milhões de euros para 272 km, apresentaram-se a concurso 52 empresas distribuídas por seis consórcios nacionais e estrangeiros.
A Mota-Engil tem liderado o consórcio nacional para as concessões rodoviárias, que inclui ainda o BES, a Opway, a MonteAdriano, a Sociedade de Construções H. Hagen, a Alberto Martins de Mesquita e Filhos, a Amândio Carvalho e a Rosas Construtores.
Já a Soares da Costa tem-se apresentado a concurso para a construção das infra-estruturas rodoviárias em parceria com empresas espanholas, nomeadamente a FCC Construccion.
Ao lado da Brisa nos consórcios para as concessões rodoviárias tem estado a Teixeira Duarte, a Zagope e a Alves Ribeiro.
Por sua vez, a Somague, a quem já foi entregue a Concessão do Túnel do Marão no valor de 350 milhões de euros, tem-se apresentado aos concursos rodoviários com a MSF e a Itenere.
Fazendo um ponto da situação dos concursos lançados pelo Governo para as novas auto-estradas, até ao momento foram adjudicadas três: a da Grande Lisboa à Mota-Engil, a do Douro Litoral à Brisa e o Túnel do Marão à Somague, conforme já referido.
Entretanto, encontram-se em fase de negociação a concessão do Douro Litoral, que está a ser disputada entre a Mota-Engil e a Soares da Costa; a da Auto-Estrada Transmontana, entre a Soares da Costa e a Somague; a do Baixo Tejo, entre a Brisa e a Somague; e a do Baixo Alentejo, entre a espanhola Iridium e a Somague.

Novos hospitais

As infra-estruturas hospitalares são outra das apostas do Governo, que tem como objectivo construir 11 novos hospitais, tendo já, nesse sentido, lançados quatro concursos, para os de Cascais, Braga, Hospital de Todos-os-Santos e, mais recentemente, Hospital do Algarve.
O Hospital de Cascais, num investimento de 377 milhões de euros, foi a primeira parceria público-privada na área da saúde a ser posta em funcionamento, para responder ao concurso lançado em Fevereiro de 2007. O contrato foi adjudicado à HPP, do grupo Caixa Geral Depósitos, e a construção está a cargo da Teixeira Duarte.
O Hospital de Braga foi a segunda parceria público-privada a ser adjudicada, desta feita ao agrupamento Escala Braga, constituído pela José de Mello Saúde, Somague e Edifer, que será responsável pela construção e gestão da nova unidade hospitalar, avaliada em 794,5 milhões de euros.

Todos-os-Santos com sete propostas

No passado mês de Abril, o Governo lançou o concurso para a construção do Hospital de Todos-os-Santos, em Lisboa, tendo terminado a 17 de Junho o prazo para entrega das propostas.
Mais uma vez, as construtoras portuguesas agruparam--se para formar consórcios. A Soares da Costa aliou-se à MSF e à Alves Ribeiro; a Mota-Engil escolheu como parceiros a Opway, Casais e Efacec; por sua vez, a Edifer juntou-se à Sociedade de Construções H. Hagen, à Lena, Constutora Abrantina e Dalkia Energia e Serviços. Os outros concorrentes ao Hospital de Todos-os-Santos foram os consórcios liderados pela Ferrovial e que integra ainda a Obrecol, Novopca e SLN - Sociedade Lusa de Negócios; e pela Ramalho Rosa Cobetar, incluindo a FCC Construcción, Edivisa, Construções Gabriel A.S. Couto, Eusébiospar e FDO. A Somague e a Teixeira Duarte foram os outros concorrentes, num total de sete consórcios e 33 empresas. Destes, o Estado vai convidar três para apresentarem uma proposta detalhada, estando prevista a adjudicação do concurso para o primeiro trimestre do próximo ano.
O Hospital de Todos-os-Santos representa um investimento de 377 milhões de euros.
Novas barragens

O Plano Nacional de Barragens prevê a construção de dez infra-estruturas, cujos concursos públicos já foram todos lançados: as de Foz Tua, no rio Tua; Pinhosão, no rio Vouga; Padroselos, Vidago, Daivões, Fridão e Gouvães, todas no rio Tâmega; Girabolhos, no rio Mondego; Alvito, no rio Ocreza; e Almourol, no rio Tejo.
A EDP foi a única empresa que concorreu à concepção, construção e exploração da barragem hidroeléctrica de Foz Tua, no valor de 340 milhões de euros.
Já ao consórcio formado pela Lena Construções e pela Bento Pedroso Construções foi adjudicado o Aproveitamento Hidroeléctrico do Baixo Sabor, avaliado em 257 milhões de euros.
A Martifer foi a vencedora do concurso para a construção da Barragem de Ribeiradio.
Embora ainda à espera de um anúncio oficial, a Iberdrola já revelou que apresentou a melhor proposta para a construção das barragens de Gouvães, Padroselos, Alto Tâmega e Daivões, que vai implicar um investimento superior a 1.000 milhões de euros.
No que se refere aos aproveitamentos hidroeléctricos de Pinhosão e Girabolhos, não receberam qualquer candidatura, por questões técnicas, razão pela qual o Instituto da Água (INAG) vai avançar com dois concursos separados.
A EDP concorreu à construção das barragens de Alvito e Fridão pelo montante global de 161,7 milhões de euros, enquanto que as espanholas Unión Fenosa, Iberdrola e Endesa candidataram-se apenas à de Fridão.
Já a construção da barragem de Almourol não teve empresas a concurso.
O Plano Nacional de Barragens representa um investimento total de 1.000 a 2.000 milhões de euros e vai aumentar a capacidade hídrica instalada no País em mais 1.100 mw.
Mota-Engil e Edifer lutam por auto-estradas do Centro
Inês Cunha Direito Quinta-feira , 2 Outubro 2008

Dois consórcios foram seleccionados para a fase final do processo de selecção para a construção e exploração da subconcessão Auto-estradas do Centro
Aenor e Grupo Rodoviário do Centro são os consórcios que passaram à fase de negociação de propostas para a construção e exploração da subconcessão auto-estradas do Centro.

Segundo o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, as duas candidaturas propõem pagar 200 milhões de euros à EP – Estradas de Portugal pela adjudicação, por 30 anos, daquela subconcessão.

O consórcio Aenor é liderado pela Mota-Engil e integra outras sete empresas: BES, Opway, Monte Adriano, Sociedade de Construções H. Hagen, Alberto Martins Mesquita & Filhos, Amândio de Carvalho e Rosas Construtores.

O Grupo Rodoviário do Centro é encabeçado pela Edifer e junta as sociedades espanholas Iridium Concessiones e Dragados às portuguesas Tecnovia e Conduril.
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I. P.
Listagem n.º 363/2008
Benefícios concedidos no 1.º semestre de 2008 nos termos da Lei 26/94 de 19 de Agosto:
Entidade decisora - IHRU
Data da decisão - 31 -01 -2008
Entidade beneficiária - Hagen Imob/Soc. Constr. Hagen
Montante - 28.277,31
Entidade decisora - IHRU
Data da decisão - 29 -02 -2008
Entidade beneficiária - Hagen Imob/Soc. Constr. Hagen
Montante - 32.043,54
Entidade decisora - IHRU
Data da decisão - 30 -04 -2008
Entidade beneficiária - Hagen Imob/Soc. Constr. Hagen
Montante - 22.399,49

E assim terminou mais um capítulo do nosso Jornal Fonte do Lavra – Sempre a proporcionar experiências unicas aos nossos visitantes.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Vale da Rosa ... do deserto

Voltamos aos sobreiros e ao jogo do gato e do rato entre a gulodice imobiliária e aqueles que tentam a todo o custo preservar o equilíbrio ecológico neste país a saque.
Dos 1331 sobreiros a abater para construir 7500 fogos, que se calhar não vão ter a venda esperada face à conjuntura actual, já foram cortados durante a manhã de hoje várias dezenas, por 12 cortadores motivados.

"A Quercus continua assim uma batalha judicial onde, na nossa opinião, alguma insensibilidade judicial para o problema ou questões procedimentais, tem conduzido à recusa dos processos interpostos pela associação."

Quando conseguirem cortar finalmente TODOS os sobreiros previstos, aí a Justiça passa a ter outro comportamento.
Infelizmente, já estamos habituados a este tipo de coisas...
Também a nossa acção principal foi colocada na prateleira, num qualquer local muito recondido do Tribunal Fiscal e Administrativo de Almada, por alguma funcionária judicial mais 'distraída', onde se encontra a ganhar somente pó desde Abril de 2008, sem estarem a ser minimamente cumpridos os prazos legais para as diligências normais (já de si morosas) de um processo com estas características. Os requerimentos a pedir explicações também não têm resposta, porque se calhar a dita funcionária esqueceu-se onde o escondeu e agora não o encontra...
Quando finalmente desembrulharem o "Muro" da Vergonha, retirando as redes de protecção que o escondem, vamos ver que também está na altura de 'encontrar' novamente o nosso processo (esperamos que entretanto não tenha sido atacado pelos ratos) e a nossa querida Câmara Municipal de Setúbal pode voltar a repetir as suas desculpas (com a sua lagrima de crocodilo no canto do olho) de que já é demasiado tarde para voltar atrás, como o fez na sua contestação entregue a 1 de Outubro de 2008.
Lusa/Fim
Corte de 1331 árvores começou esta manhã
Setúbal: Tribunal suspende abate de sobreiros no Vale da Rosa
11.02.2009 - 13h54 Lusa
O Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa decretou hoje provisoriamente a providência cautelar da Quercus que pedia a suspensão do abate de 1331 sobreiros no Vale da Rosa, em Setúbal, revelou o vice-presidente daquela associação, Francisco Ferreira.

De acordo com o ambientalista, a decisão do tribunal obriga à suspensão imediata do abate de sobreiros iniciado hoje de manhã na zona do Plano de Pormenor do Vale da Rosa.

"Por três ou quatro horas não conseguimos impedir o abate de sobreiros", lamentou Francisco Ferreira, adiantando, no entanto, que a decisão já foi comunicada ao Ministério da Agricultura.

"Esperemos que os serviços do Ministério da Agricultura sejam céleres a comunicar a decisão à Autoridade Florestal Nacional, para que não seja abatida mais nenhuma árvore durante a tarde", acrescentou Francisco Ferreira.

Esta manhã, cerca das 09h00, a promotora imobiliária Pluripar iniciou o abate de 1331 sobreiros no Vale da Rosa, apesar da providência cautelar interposta segunda-feira pela Quercus no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa.

Perante o olhar atento da GNR e dos dirigentes da Quercus, Domingos Patacho e Francisco Ferreira, uma dezena de homens munidos de auto-serras iniciaram o abate de sobreiros devidamente autorizado pela Autoridade Florestal Nacional.

"Os sobreiros que hoje estão a ser abatidos correspondem à área de um centro comercial (a ser construído no futuro) que teve imprescindível utilidade pública à custa de um despacho, feito um mês antes das eleições autárquicas de Dezembro de 2001, dos então ministros do Ambiente, José Sócrates, e da Agricultura, Capoulas Santos", frisou o vice-presidente da Quercus.

A urbanização do Vale da Rosa, com 7500 fogos, um centro comercial e um complexo desportivo, inclui também o futuro estádio municipal que a autarquia já se comprometeu a ceder ao Vitória de Setúbal.





2009-02-11 13:43
Setúbal
1350 sobreiros começaram a ser abatidos
A Quercus interpôs uma providência cautelar, mas que só teve efeito ao meio-dia.

Começaram a ser abatidos, esta quarta-feira de manhã, 1350 sobreiros no Vale do Rosa, em Setúbal. A Quercus interpôs uma providência cautelar, que só teve efeito ao meio-dia. O abate está agora suspenso e os ambientalistas apontam muitas críticas ao projecto que prevê uma mega-urbanização e que nunca foi alvo de estudo de impacto ambiental.

Para esta área está proposta a construção de uma urbanização com 7500 fogos, um centro comercial e um complexo desportivo, onde consta o futuro estádio municipal. Uma obra viabilizada através de uma declaração de utilidade pública, concedida pelo então ministro do Ambiente, José Sócrates, e pelo ministro da Agricultura, António Capoulas Santos, em 2001.

Para já, o abate dos sobreiros continua, mas a Quercus garante que vai prosseguir a batalha judicial.

11 Fevereiro 2009 - 14h11
Quercus apresenta
Providência cautelar trava abate de sobreiros
A associação ambientalista Quercus interpôs uma providência cautelar junto do Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, com o objectivo de tentar evitar o abate de 1.331 sobreiros nos terrenos do futuro empreendimento urbanístico Nova Setúbal, no Vale da Rosa, em Setúbal. O tribunal já reagiu e decretou esta quarta-feira, provisoriamente, a suspensão do abate das árvores, segundo informação avançada pelo vice-presidente da associação, Francisco Ferreira.

De acordo com o dirigente da Quercus, a decisão do tribunal obriga à suspensão imediata do abate dos sobreiros, iniciado esta manhã pela promotora imobiliária Pluripar na zona do Plano de Pormenor do Vale da Rosa. 'Por três ou quatro horas, não conseguimos impedir o abate de sobreiros', lamentou Francisco Ferreira, acrescentando que a decisão já foi comunicada ao Ministério da Agricultura. 'Esperemos que os serviços do ministério sejam céleres a comunicar a decisão à Autoridade Florestal Nacional, para que não seja abatida mais nenhuma árvore durante a tarde', sublinhou o vice-presidente da Quercus.

Em comunicado divulgado esta quarta-feira, a Quercus revela que a providência cautelar deu entrada dia 9 de Fevereiro no Tribunal Administrativo de Círculo de Lisboa, recordando que a urbanização em causa, com 7.500 fogos, um centro comercial e um complexo desportivo onde se inclui o futuro estádio municipal, foi viabilizada através de uma declaração de utilidade pública (Despacho Conjunto n.º 1051/2001 publicado a 3 de Dezembro em 2001), concedida pelos então ministros do Ambiente, José Sócrates, e da Agricultura, António Capoulas,poucos dias antes das eleições autárquicas de 16 de Dezembro de 2001.

A associação ambientalista defende que o despacho da declaração de imprescindível utilidade pública do Plano de Pormenor do Vale da Rosa e Zona Oriental de Setúbal I (PPVRZOSI) é nulo, alegando que 'não foi efectuada a Avaliação deImpacte Ambiental do projecto, nem avaliadas as alternativas de localizaçãoexistentes, nem avaliadas as consequências da desflorestação de uma área superior a 50 hectares'.

A Quercus defende ainda que a 'utilidade pública' se deve limitar 'exclusivamenteaos bens colectivos, como estradas, hospitais, escolas, entre outros, e não a áreas para instalação de equipamentos de natureza privada (urbanização ecentro comercial, nomeadamente), que visem apenas indirectamente viabilizar equipamentos colectivos (como o caso do estádio de futebol, objectivo político que desde o início tem sido a motivação para a aprovação do Plano de Pormenor).

A associação ambientalista salienta também que o futuro estádio de futebol abrange apenas uma pequena parcela dos cerca de 125 hectares do Plano de Pormenor, e que se trata de uma zona onde não existe nenhum povoamento de sobreiros. Além de contestar o mérito do projecto, tanto do ponto de vista ambiental como do interesse para a cidade de Setúbal, a Quercus considera existir “um conjunto de relações, decisões e negócios” associados ao Plano de Pormenor do Vale da Rosa que não deve ser esquecido e que “parece pouco transparente'.

Este espaço tem o patrocínio exclusivo do Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU).
Agradecimentos:
Câmara Municipal de Setúbal
Sociedade de Construções H.Hagen
Foram noticias reveladas pelo Jornal Fonte do Lavra – Sempre a proporcionar experiências únicas aos nossos visitantes.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

A oeste nada de novo!

Infelizmente a distância impossibilita a aquisição da foto da semana. Como a oeste nada de novo, ou seja, a cor de muro impossibilita ver o real avanço do acabamento das fachadas do "Muro" da Vergonha, já que é preciso estar bem perto para diferenciar onde acaba o cimento e começam os azulejos da mesma cor, também não se perde grande coisa. Para quem quiser ver ou rever o "Muro" da Vergonha, pode fazê-lo numa das muitas fotos já publicadas neste blog.
Já o outro muro, que continua alegremente a ser construido do lado oposto da Avenida D.Manuel I em Setúbal, todas as semanas está diferente, porque ainda estão na fase de implantação dos alicerces.
Ficam assim aqui duas fotos gentilmente cedidas pelo fotoblog associado a este, que vai documentando fotograficamente o outro muro (de uma forma um pouco caricata), para mais tarde se poder recordar o "atentado urbanístico" a que foi votado toda esta área, pelas mãos da nossa construtora de eleição, com a bênção da nossa querida Câmara Municipal de Setúbal.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Côr de muro

Depois da côr de tijolo, côr de rato e côr de burro quando foge, eis que vemos o aparecimento de uma nova côr: a côr de muro.

Para se manter coerente com o nome atribuido a este novo mamarracho na Cidade de Setúbal, a nossa construtora de eleição tambem modificou a côr apresentada no projecto que eu consultei várias vezes na Divisão de Urbanismo e que era uma côr creme, parecida com a que aparece em todas os desenhos e montagens apresentadas neste blog.
Contudo, com as redes de proteção tornava-se dificil ver a evolução no acabamento das paredes exteriores, mas à cerca de um mês reparei que estavam já a colocar azulejos na parede sul, e qual não é o meu espanto quando vejo a côr: cinzento.

Aí achei que, para além de tudo imperava o "mau gosto". Já me tinha até esquecido das palavras sábias da intervenção do Dr. Orlando Afonso (Juiz Desembargador) no programa PRÓS E CONTRAS da RTP transmitido a 11/02/2008 sobre o tema "O que pensam os Portugueses da justiça?" (inserido num dos artigos deste blog) em que a certa altura afirmou:

  • (...) umas cidades todas descaracterizadas e no meio de uma grandessíssima confusão (...)
  • (...) Não, mais corrupção do que em Itália vocês não têm. O que vocês têm, é uma grande falta de gosto!
Vem tambem levantar novamente a questão, de que este projecto não foi feito para este local (como explicamos no nossa artigo 'O mapa do tesouro'), ou pelo menos para este espaço.
Senão vejamos: o projecto que eu consultei e que foi analizado no julgamento da Providência Cautelar interposta por um grupo de moradores contra o licenciamento deste mamarracho pela nossa querida Câmara Municipal, de Setúbal, contemplava um complicado sistema de escadarias e entradas nos pisos -1 e -2, que eu nunca percebi como poderia ser implementado em tão reduzido espaço.

Resolveram a questão, criando uma entrada 3 em 1 (tipo champô) para todos os 3 blocos, entre os blocos 2 e 3 deslocando a Loja 3.6 mais para a direita.
O português é perito no desenrascanço e esta deve ter sido a melhor forma de sair deste imbróglio, criado pelo projecto desta autêntica Barbaridade urbanistica.
1.O Grupo
1.1. Grupo HAGEN
O Grupo Hagen completou no ano 2000, 50 anos de existência, caracterizado por um percurso consistente e sólido, no mercado da Construção em Portugal.
Destes mais de 50 anos de experiência, a empresa, hoje grupo de empresas, com competências diversificadas e actuando em diversas áreas e diferentes sectores, tem o seu percurso caracterizado por diferentes e importantes lideranças, que lhe conferem uma cultura empresarial alargada.
Operando num mercado em evolução, a estratégia do Grupo Hagen assenta na dinâmica e criação de valor, procurando um crescimento sustentado e um constante alargamento das suas competências.
1.1.1. Identidade e Competências
O Grupo Hagen é hoje constituído por um conjunto de empresas resultantes de uma evolução consistente, tendo por base aquela que é a sua actividade principal – a construção.
Para dar forma ao crescimento interno e aquelas que têm sido as evoluções do mercado da construção, tanto em Portugal como na Europa, o Grupo Hagen tem estado num processo contínuo de evolução, tendo por base a Sociedade de Construções H. Hagen, para um conjunto de outras áreas de negócio onde, nesta fase, as sinergias com a construção e as competências consolidadas, são importantes, entre outras, na área das Concessões Rodoviárias e no Imobiliário.
1.1.2. 50 anos de presença no mercado de construção em Portugal
Resultado de mais de 50 anos de presença no mercado de Construção em Portugal e de um excelente conjunto de recursos humanos aos mais diferentes níveis, o Grupo Hagen tem vindo a desenvolver e consolidar um conjunto de competências, que têm sido a base do crescimento do Grupo e das quais se podem destacar:
• Engenharia e Construção, que tem sido a base para o envolvimento nalgumas das mais importantes e relevantes obras de Engenharia em Portugal, com resultados de elevada qualidade, unanimemente reconhecidos pelos diferentes intervenientes do Sector Engenharia e Construção.
• Inovação, nas técnicas construtivas, nas soluções de engenharia e na abordagem ao mercado, possibilitando uma diferenciação importante num mercado altamente competitivo.
• Promoção Imobiliária, tendo por vector principal a criação de soluções estruturadas para o desenvolvimento de projectos imobiliários, com recurso a parcerias e modelos de financiamento diferenciados e inovadores.
• Montagem de Negócios, em diferentes áreas, aproveitando a experiência e capacidade adquiridas, no sentido de promover o crescimento e a diversificação das áreas de actuação.
1.1.3. Valores
Um conjunto de Valores abrangente orienta diariamente o posicionamento do Grupo e dos seus colaboradores, tanto internamente, como em todas as relações com clientes, fornecedores, parceiros, com o mercado e com a sociedade. São estes Valores que garantem a continuidade de um percurso de indiscutivel sucesso, possibilitando um crescimento consolidado e sustentado. Deste conjunto de Valores destacam-se três como os fundamentais:
• Promover a Qualidade e o Profissionalismo e a Ética em todas as áreas de actuação
• Actuar como Parceiro
• Criar Valor para os Accionistas, Colaboradores, Clientes e Parceiros
1.1.4. História
Um Percurso com mais de 50 Anos
Destes mais de 50 anos de presença no mercado Português e de participação nalgumas daquelas que foram as obras relevantes e marcantes, no desenvolvimento do país, aqui ficam os marcos mais importantes deste período e que caracterizam a história do Grupo Hagen:
• 1950 - A Fundação
Fundação da Sociedade de Construções H. Hagen pela empresa Alemã Henrich Hagen tendo como área de actuação principal a construção civil.
• 1964 - A primeira fase do crescimento
A empresa é adquirida por um grupo de técnicos portugueses. É nesta fase que se desenvolvem trabalhos de construção civil em inúmeros edifícios, com especial incidência na cidade de Lisboa, bem como, na construção de diversas Pontes e viadutos em todo o País. Foi durante os anos finais da década de sessenta, que se realizaram obras como a ponte sobre o Rio Mondego, em Carregal do Sal e as pontes sobre o Rio Mira e Ribeira do Guilherme, em Ourique.
• 1971 - Expansão
Dá-se início a uma expansão efectiva da empresa para diversos pontos do país e regiões autónomas. São abertas as delegações em Coimbra, Faro e na Ilha Terceira, na Região autónoma dos Açores Cada uma destas delegações dava apoio às obras que se desenvolviam na região, possuindo estaleiro próprio, numa primeira abordagem a uma estratégia de descentralização da empresa.
São dos primeiros anos da década de setenta as obras de construção de diversas centrais térmicas para a CPE (Companhia Portuguesa de Electricidade) – Tunes, Alto Mira e Barreiro, Hospitais, bem como edifícios Públicos para os CTT e instituições bancárias em diversos pontos do país
• 1973 - Cofragens deslizantes
A Hagen foi uma das primeiras empresas a introduzir em Portugal a aplicação das Cofragens deslizantes para construção de obras especiais e que foi aplicada num significativo número de obras de chaminés para centrais termoeléctricas, silos, torres e reservatórios de água, fustes de pilares em Pontes, bem como em túneis de barragens de betão.
• 1982 - Central Termoeléctrica de Sines
Início da construção da Central Termoeléctrica de Sines, bem como de diversas obras realizadas para a US Navy no âmbito da expansão da base das Lages, na Ilha Terceira.
• 1985 - Torre do Tombo
Início da Construção da Torre do Tombo em Lisboa.

• 1987-1989 - Sociedade Anónima
Prosseguindo uma estratégia de diversificação e crescimento, em 1987 transformou-se em Sociedade Anónima.
• 1989 – Entrada da Campenon Benard na Estrutura Accionista
A Empresa Francesa Campenon Benard, uma das maiores empresas de Obras Públicas e Construção Civil em França e integrante do Grupo de empresas SGE/ General des Eaux, adquire uma participação de 46% da Soc. de Construções H. Hagen S.A., conferindo-lhe importantes competências e capacidades adicionais que resultavam da integração num grande grupo internacional e muito diversificado.
• 1990 - CCB Lisboa
Em Fevereiro dão-se início às obras do Centro Cultural de Belém em Lisboa, onde a Hagen assumiu a liderança do consórcio construtor, de uma das obras mais emblemáticas e marcantes da primeira década dos anos noventa em Lisboa, sendo, ainda hoje, uma referência, tanto ao nível arquitectónico, como de espaço cultural em Portugal.
Em Dezembro a Campenon Bernard consolida a sua posição na empresa assumindo a totalidade do seu capital.
• Dez. 1990 - Reforço da Participação da Campenon Bernard
No final de 1990 a Campenon Bernard consolida a sua posição na empresa assumindo a totalidade do seu capital.
• 1991 – Internacionalização – Primeiras abordagens
Foi durante o ano de 1991 que se procederam aos primeiros processos no sentido da internacionalização da actividade da empresa com a constituição da Hemoáfrica, conjuntamente, com outras empresas de construção, com o objectivo de detectar oportunidades e promover a construção no mercado Angolano.
• 1995 – Inicio da Construção Ponte Vasco da Gama
Continuou o processo de expansão para os mercados internacionais com a concretização de um empreendimento habitacional em Munique.
Inicio dos trabalhos de construção da Nova Travessia sobre o Tejo em Lisboa – Ponte Vasco da Gama – onde a Hagen integrou o consórcio escolhido para a sua concepção, financiamento, construção e operação por um período de 30 anos, primeiro grande projecto de infra-estruturas de transporte montado em regime de “Project Finance” em Portugal.
Início dos trabalhos de construção de diversas infra-estruturas para a Exposição Mundial de Lisboa – Expo 98 – de onde se destaca a intervenção realizada com a construção do Pavilhão de Portugal da autoria do Arquitecto Siza Vieira.
• 2000 – Alteração Organizacional e da Estrutura Accionista
Após se ter separado do Grupo General des Eaux, a SGE altera a sua denominação para Grupo Vinci e procede à fusão com a GTM, uma das empresas de referência da Construção em França. Com esta reorganização o Grupo Vinci, que por força destes processos de fusão integrava a participação na Hagen, alterou a sua estratégia para alguns países europeus, sendo o mercado português considerado como não prioritário, do ponto de vista da construção, mantendo-se a aposta estratégica nas concessões.
A alteração da estratégia por parte do Grupo Vinci, criou as condições para que se estruturasse e concretizasse, um MBO por parte da estrutura de Administração Portuguesa da empresa e liderada pelo seu Presidente, que estava em funções desde 1990.
Com esta alteração da estrutura accionista a empresa passou a ser detida 100% por capital Português, tendo-se criado as condições para a sua consolidação como empresa de construção e crescimento para diferentes áreas de intervenção.
• 2000 - 2005 - A Criação do Grupo e a Diversificação dos Negócios
Sendo hoje de capital totalmente português, a empresa tem-se consolidado nestes últimos 5 anos com intervenção em obras importantes ao nível da construção civil e das obras públicas.
Em 2000 dá-se o início da participação nas concessões rodoviárias em Portugal integrando o consórcio escolhido para o desenvolvimento em regime de DBFO ( Design, Built, Finance and Operate ), da AENOR – Auto-Estrada do Norte, em regime de Portagem real e das SCUT (Portagem Virtual) do Grande Porto, Costa de Prata e Beira Litoral e Alta, num total de cerca de 500 km.
É neste período que se procede à reorganização da empresa adaptando-a à evolução do mercado e criando empresas diferenciadas para cada uma das relevantes áreas de actividade.
No âmbito do desenvolvimento da área imobiliária, tem sido concretizada uma intervenção muito importante ao nível da Habitação Social e Habitação a Custos controlados, com o estabelecimento de um conjunto de parcerias com diversas Câmaras Municipais e com o Instituto Nacional de Habitação.
Em Fevereiro de 2004 e depois de um exaustivo trabalho de organização interno, foi atribuída à Sociedade de Construções H. Hagen S.A. a certificação de qualidade ISO 9001 para todos os trabalhos de construção.
Este período foi, igualmente, caracterizado por um crescimento muito significativo da actividade e dos resultados e que traduz a aposta numa estratégia de consolidação das principais áreas de actividade, crescimento sustentado e diferenciação pela qualidade.
1.1.5. Principais Obras realizadas
Ao longo dos mais de 50 anos de história e de intervenção no mercado da construção em Portugal, o Grupo Hagen esteve envolvido num conjunto muito diversificado de obras, nos mais diversos sectores: das Pontes e Viadutos, aos edifícios industrias, às centrais Térmicas, grandes silos e chaminés, reabilitação de edifícios de elevado interesse histórico ou edifícios de habitação. Sendo obras de pequena ou grande dimensão, cada uma das intervenções teve sempre subjacente aquelas que têm sido os princípios fundamentais que norteiam o grupo – Rigor e Qualidade.
Das realizações do Grupo Hagen, destacam-se, pela sua complexidade, exigência e dimensão, algumas obras, que contribuíram muito significativamente para o consolidar das competências e que são, igualmente, e em diferentes áreas, uma referência em Portugal.
OBRAS ESPECIAIS
• Central termoeléctrica de Sines
• Central Termoeléctrica do Pego
• ETAR de Frielas
• MARL – Mercado Abastecedor da Região de Lisboa
• Estádio Municipal de Aveiro
OBRAS DE ARTE
• Ponte Vasco da Gama
• Viadutos do Nó de Sacavém – Acessos à Ponte Vasco da Gama
• Tunel do Metro da Falagueira
• Viaduto do Barranco da Vinha
• Viaduto das Ínsuas
• Ponte sobre o Rio Côa
EDIFÍCIOS
• Centro Cultural de Belém
• Pavilhão de Portugal – Expo 98
• Edificio Amoreiras Plaza
• Edificio EDP da Av. Columbano Bordalo Pinheiro em Lisboa
OBRAS DE REABILITAÇÃO
• Reabilitação da Pousada de Queluz – Edifício da Torre do Relógio
• Reformulação do Edificio da EDP no Marquês de Pombal em Lisboa

OBRAS DE REQUALIFICAÇÃO URBANA
• Requalificação do Casal Ventoso
• Requalificação da Ameixoeira
1.1.6. Contactos do Grupo Hagen
Sede:
Avenida Barbosa du Bocage, nº 113
1050-031 Lisboa
Tel: +351 21 7810500
Fax: +351 21 0505
correio@hagen.pt
Delegação Norte:
Rua dos Transitários, nº 182 -Entrada 4 - 2º- Sala B.V.
4455-565 Perafita
Tel: +351 22 9997350
Fax: +351 22 9960797
Estaleiro Central:
Estrada de S. Marcos - Alto da Bela Vista
2735-565 Agualva Cacém
Tel: +351 214262704
Fax: +351 21 4262269
1.2. Áreas de Negócio
O Grupo Hagen tem hoje quatro áreas principais de negócio e que, com excepção, nesta fase, da área de Novos Negócios, constituem empresas autónomas. Assim, e para além da Engenharia e Construção, core business do Grupo e que está centralizada na Sociedade de Construções H. Hagen, existem um conjunto de Concessões em que o Grupo participa e que, nesta fase, se concentram na área rodoviária em Portugal, uma área Imobiliária que agrega as intervenções nesta área que o Grupo tem realizado, tanto como promoção própria como através de parcerias, em especial nas áreas de habitação social e habitação a custos controlados. Mais recentemente, tem sido dinamizada uma área de Novos Negócios, como polo de desenvolvimento de um conjunto de negócios em diferentes áreas e com o objectivo de concretizar uma estratégia de diversificação do Grupo.
O grande valor acrescentado do Grupo resulta da capacidade de gerar e promover as sinergias existentes entre estas diversas áreas, assegurando realizações cada vez mais complexas e indo ao encontro das necessidades de um número cada vez mais alargado de clientes e parceiros, que procuram modelos inovadores para o desenvolvimento e implementação dos seus projectos.
1.2.1. Engenharia e Construção
A área de Engenharia e Construção do Grupo está integrada na Sociedade de Construções H. Hagen, SA, empresa que deriva directamente da empresa original.
Aqui se concentram todas as competências e valências ao nível da engenharia e construção, com duas áreas distintas de actuação: Obras públicas e Construção Civil e cuja sede se situa em Lisboa. De forma a acompanhar com maior proximidade os clientes e a poder responder de uma forma eficaz às especificidades do mercado, existe uma delegação Norte que, em articulação com a estrutura central, acompanha e desenvolve as obras da zona Norte do País.
A área de engenharia do Grupo é constituída por técnicos de enorme experiência que têm acompanhado as grandes obras de engenharia e que têm, em conjunto com a área da produção, conseguido desenvolver soluções de engenharia e construtivas inovadoras, numa tentativa constante de alcançar a diferenciação e a qualidade de cada obra e de cada empreendimento. Num mercado fortemente competitivo, o rigor a qualidade e a diferenciação de métodos e processos têm sido uma parte importante da Chave para o sucesso do Grupo.
1.2.2. Principais Obras em Curso
Para o sector das Obras Públicas as principais obras em curso centram-se naquela que é uma das principais áreas de intervenção do Grupo e cuja competências, tecnologia e processos se têm vido a consolidar ao longo dos anos – Construção de Pontes e Viadutos
Construção Civil
Obras de construção civil a realizar para diversos clientes em diferentes zonas do país e de onde se podem destacar as seguintes obras:
• Hospital da Boavista no Porto
• Edíficio Porto Magnum
• Edíficio Damião de Góis
• Tratolixo - Tratamento de Resíduos Sólidos, SA
• Transtejo - Remodelação da Estação Fluvial da Trafaria
• Hotel de Santa Marta - Lisboa
Obras a realizar para a Hagen Imobiliária e que resultam do projectos de habitação social ou promoções próprias cujo desenvolvimento e montagem financeira foi realizada pela empresa Imobiliária do Grupo e de onde se evidenciam as sinergias existentes entre as principais áreas do Grupo Hagen.
Deste grupo de obras podem destacar-se as seguintes:
• CDH do Bairro da Boa Esperança em Beja
• Empreendimento Habitacional da Urbanização da Arroja em Odivelas
• Condomínio de São Bernardo em Lisboa
• Empreendimento Habitacional da Matioa - Figueira da Foz
• Empreendimento de moradias no concelho de Portimão
Apresentação
A par de um crescimento sustentado do Grupo e da sua capacidade de realização, tem-se consolidado a sua estrutura financeira, suportada por um crescimento significativo dos resultados e de uma estratégia rigorosa de investimentos. O Grupo Hagen revela, assim, resultados muito acima da média verificada para o sector, um crescimento sustentado ao longo dos últimos 5 anos e uma cada vez maior optimização dos seus recursos.
O crescimento dos resultados permitem suportar uma estratégia de investimento, a médio-prazo, em sectores como as Concessões, o Imobiliário e desenvolver um conjunto de oportunidades, em outros sectores, numa perspectiva de crescimento e diversificação.
Esta aposta em áreas diferenciadas da Construção, permite potenciar um conjunto de sinergias resultantes da consolidação de um conjunto alargado de competências internas, bem como antever que, no médio-prazo, o peso relativo dos negócios não construção no Grupo, venham a ter uma relevância cada vez maior, no volume de negócios total do Grupo.
Os resultados Económicos e Financeiros revelam um Grupo muito sólido, que aposta no crescimento sustentado, valorizando as suas competências complementando-as através de uma politica de parcerias estratégicas, com um objectivo de criação permanente de Valor.
Recursos Humanos e Qualidade
Os Recursos Humanos são, para qualquer empresa, o seu recurso mais importante e mais estratégico. Para o Grupo Hagen este princípio é ainda mais importante, dada a competitividade do mercado em que se insere e a necessidade de diferenciação para alcançar uma efectiva criação de Valor.
É por isso, que o recrutamento, acompanhamento e a formação são momentos fundamentais para garantir a escolha de recursos de elevado valor, fazê-los crescer no Grupo, procurando o melhor enquadramento para o seu perfil e garantindo a sua formação e actualização permanente.
Recursos Humanos no Grupo Hagen
É para o concretizar dos sonhos dos nossos clientes que trabalhamos. Nestes mais de 50 anos de actividade aprendemos a partilhar as conquistas de alguém que adquire o seu próprio espaço ou a alegria dos habitantes de povoações, outrora separados, que devido à acção do Grupo Hagen se tornam próximos.
Desenvolvemos e damos vida a um conjunto de metodologias que permitem manter os nossos Recursos Humanos actualizados em termos de competências técnicas, comportamentais e de negócio.
Avaliação de Desempenho
Visando o constante reforço da motivação, estabilidade e envolvimento dos seus colaboradores na prossecução de um objectivo comum, o Grupo Hagen desenvolveu instrumentos de avaliação de desempenho que possibilitam a compreensão, clara para cada colaborador, do que a empresa espera dele, da avaliação do seu desempenho, da sua perspectiva de carreira e a definição de um plano de acções conjunto, visando a melhoria do seu desempenho e o seu crescimento profissional.
É este activo Humano que o Grupo tem preservado, uma vez que é com ele que este percurso de mais de 50 anos de história se percorreu com indiscutível sucesso e será, talvez, cada vez mais, atendendo a um mercado cada vez mais complexo e competitivo, o suporte para um futuro de crescimento e diversificação.
PROMOÇÃO IMOBILIÁRIA
Hagen Imobiliária promove empreendimento em Setúbal
A Hagen Imobiliária adquiriu ao INH, um lote de terreno em Setúbal, no âmbito de um contrato de desenvolvimento para habitação, destinado à construção de edifícios de habitação a custos controlados e áreas complementares de habitação.
O empreendimento está, neste momento, na fase de desenvolvimento dos projectos, compreende a construção de 33 fogos, 2 espaços para comércio e estacionamentos.
E assim terminou mais um capítulo do nosso Jornal Fonte do Lavra (hoje especialmente dedicado ao Grupo Hagen) – Sempre a proporcionar experiências unicas aos nossos visitantes.