O blog Fonte do Lavra já é demasiado grande para que, quem toma contacto com ele pelos motivos mais diversos, já tenha a sensação de que está a apanhar um comboio em andamento, tornando-se muito difícil apanhar o fio à meada. Não há pachorra para abrir várias centenas de links para tomar contacto com esta autêntica novela.
Conscientes deste facto, os ideólogos deste blog decidiram lançar um e-Book com a compilação de todos os artigos até finais de Janeiro de 2009.
Conscientes deste facto, os ideólogos deste blog decidiram lançar um e-Book com a compilação de todos os artigos até finais de Janeiro de 2009.
O livro actual tem 450 paginas e demorou cerca de um mês a preparar. Quem sabe como estas coisas se fazem pode ver que está aqui algum trabalho, que foi feito com gosto e dedicação e que, contou também com a colaboração de alguns amigos no grafismo da capa e em aspectos técnicos de edição.
Esperamos que este e-Book possa contribuir para o melhor esclarecimento de todos aqueles que continuam a achar que o ‘aborto’, que já está praticamente construído - a que eu carinhosamente chamo “Muro” da Vergonha – foi uma boa opção dos iluminados autarcas desta Cidade, para alimentar a sempre insaciável gulodice imobiliária.
Vai ser um livro dinâmico e poderá ser feito o download neste artigo (ficará um link permanente na barra lateral direita), dos meses posteriores que estarão sempre disponíveis na primeira semana do mês seguinte.
O tamanho dos ficheiros não será certamente desculpa para não ler o nosso livro. Foram criadas várias opções, todas preparadas para leitura e impressão.
Versão integral:
Esperamos que este e-Book possa contribuir para o melhor esclarecimento de todos aqueles que continuam a achar que o ‘aborto’, que já está praticamente construído - a que eu carinhosamente chamo “Muro” da Vergonha – foi uma boa opção dos iluminados autarcas desta Cidade, para alimentar a sempre insaciável gulodice imobiliária.
Vai ser um livro dinâmico e poderá ser feito o download neste artigo (ficará um link permanente na barra lateral direita), dos meses posteriores que estarão sempre disponíveis na primeira semana do mês seguinte.
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Versão integral:
- Versão de boa qualidade - todos os artigos - 21.5 MB,
- Versão de baixa qualidade - todos os artigos - 13.5 MB.
- Módulo 1 - Capa, Prefácio, Novembro 2007 e Dezembro 2007,
- Outros módulos - mensais.
Agradecimentos - Pilhas Duracell
Tal como prometido, aqui fica mais um capitulo da nossa novela, que tarda em chegar ao fim, muito à custa da interferência dos 'poderosos' que teimam em atrofiar o normal andamento da nossa acção principal, a decorrer no Tribunal Fiscal e Administrativo de Almada, ficando agora muito sentidos e até chocados, por termos ousado expressar as nossas desconfianças quando pedimos a instauração de um inquérito junto do Tribunal, para que este apurasse porque razão não são cumpridos os prazos legais e os normais procedimentos neste tipo de acções judiciais.
Actualizado em 01-08-2009
Um ano decorreu depois da ultima actualização do nosso livro e entretanto foram publicados mais uns quantos artigos.
Chegou a altura de uma 2ª edição, onde foram corrigidos alguns erros de edição (paginas em branco em locais errados), actualizados os artigos já em livro, que foram alvo de novos comentários e adicionados os artigos publicados desde Agosto de 2009.
Continuam disponíveis os links anteriores, pois não se vê qualquer utilidade na sua remoção.
Tal como na 1ª edição, existem várias opções de download conforme a qualidade pretendida:
Actualizado em 29-08-2010Chegou a altura de uma 2ª edição, onde foram corrigidos alguns erros de edição (paginas em branco em locais errados), actualizados os artigos já em livro, que foram alvo de novos comentários e adicionados os artigos publicados desde Agosto de 2009.
Continuam disponíveis os links anteriores, pois não se vê qualquer utilidade na sua remoção.
Tal como na 1ª edição, existem várias opções de download conforme a qualidade pretendida:
- Boa qualidade
- Livro integral - 26692kB
- Parte I (início até Dezembro de 2008) - 20975kB
- Parte II (Janeiro de 2009 a Julho de 2010) - 7899kB
- Qualidade normal
- Livro integral - 21120kB
- Parte I (início até Dezembro de 2008) - 16215kB
- Parte II (Janeiro de 2009 a Julho de 2010) - 5514kB
- Baixa qualidade
- Livro integral - 11733kB
- Livro integral - 11733kB
Devido a problemas com alguma regularidade no servidor 'Fileden', que desde o início do blogue tem servido para alojar alguns ficheiros auxiliares, foi adquirida uma conta num novo servidor: FileUpYours. Os novos ficheiros ficarão alojados somente no novo servidor, os antigos irão ficar com a possibilidade de upload em qualquer dos servidores.
Ficheiros no novo servidor FileUpYours
- Boa qualidade
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- Parte I (início até Dezembro de 2008) - 20975kB
- Parte II (Janeiro de 2009 a Julho de 2010) - 7899kB
- Qualidade normal
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- Parte I (início até Dezembro de 2008) - 16215kB
- Parte II (Janeiro de 2009 a Julho de 2010) - 5514kB
- Baixa qualidade
- Livro integral - 11733kB
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Infelizmente não conseguimos manter disponíveis, todos os ficheiros alojados no servidor FileUpYours, que era gratuito e encerrou no passado mês de Dezembro de 2012.
Passamos a alojar somente uma versão optimizada da 2ª edição do nosso e-Book 'Por detrás do muro', no novo servidor (também gratuito) Box.
Passamos a alojar somente uma versão optimizada da 2ª edição do nosso e-Book 'Por detrás do muro', no novo servidor (também gratuito) Box.
Ficheiro no novo servidor Box
- Qualidade normal
- Livro integral - 20006kB
- Livro integral - 20006kB
Quatro consórcios vão concorrer pelo TGV
Propostas finais das empresas foram entregues ontem.
Nuno Miguel Silva
A CP está a negociar com a sua congénere espanhola Renfe a criação de uma aliança para concorrer à gestão dos comboios da rede nacional de alta velocidade. Segundo apurou o Diário Económico, as conversações duram já há vários meses, são apadrinhadas pelos Governos dos dois países e poderão resultar na constituição de uma sociedade conjunta para entrar na corrida à exploração do material circulante da rede portuguesa de alta velocidade.
Contactada, a CP não quis comentar este assunto. No entanto, o Diário Económico sabe que a empresa presidida por Francisco Cardoso dos Reis elege o projecto de alta velocidade como um processo decisivo para o futuro, tendo, durante o passado mês de Setembro adjudicado ao Boston Consulting Group (BCG) um processo de consultadoria para apoiar a CP no desenvolvimento do seu posicionamento estratégico no projecto de alta velocidade.
Este trabalho de consultadoria do Boston Consulting Group iniciou-se já esta semana e deverá estar concluído dentro de dez semanas, provavelmente na primeira quinzena de Dezembro. Ao processo de consulta lançado pela CP candidataram-se sete empresas.
Constituem objectivos específicos deste contrato entre a CP e o BCG apoiar a empresa pública de transportes ferroviários na definição de estratégias-chave na alta velocidade, nas linhas Lisboa-Madrid e Lisboa-Porto. Identificar as necessidades internas da CP e de externalização para o negócio de alta velocidade, além de identificar as potenciais concorrentes neste negócio são outras tarefas deste processo de consultadoria. O BCG terá ainda de aferir a possibilidade e o valor adicional de criar parcerias no negócio de alta velocidade, além de caracterizar e quantificar os impactos da alta velocidade nos serviços de longo curso da CP.
Além dos concursos para a construção e manutenção, durante 40 anos, dos troços de alta velocidade – ontem concluiu-se o prazo para entrega das propostas dos concorrentes ao troço Poceirão-Caia, o projecto português de TGV contempla ainda mais três concursos: um só para a sinalização e telecomunicações de toda a rede de alta velocidade; outro para o fornecimento do material circulante; e um último para a exploração dos comboios propriamente ditos.
O Governo ainda não tem definido um calendário para o lançamento deste concurso, nem se haverá um concurso específico para cada linha ou um global para toda a rede. Também ainda não está esclarecido se será a Refer, a RAVE, ou uma outra qualquer empresa pública a criar no futuro, a responsável pelo lançamento do concurso e, posteriormente, pela fiscalização e acompanhamento do contrato de concessão.
Além da CP e da Renfe, que poderão abrir a porta da sua aliança a parceiros terceiros, é provável que acorram a este concurso empresas como a Barraqueiro – o seu presidente Humberto Pedrosa, já assumiu o interesse neste negócio – e outras empresas nacionais de recente constituição, designadamente participadas das construtoras para as áreas das concessões de transportes. Segundo diversas fontes contactadas pelo Diário Económico, deverá ser difícil que gigantes europeus do sector, como a francesa SNCF ou a alemã Deutsche Bahn se interessem pelo projecto nacional de TGV, demasiado periférico e de reduzida escala financeira para a dimensão destes grupos.
Sobre o concurso para a construção e manutenção do troço Poceirão/Caia, o Diário Económico apurou que foram apresentadas quatro propostas, referentes aos consórcios liderados pela Brisa, Mota, Ferrovial e Eiffage. Ontem, no Porto, no seminário do jornal “Transportes e Negócios”, Ana Paula Vitorino, secretária de Estados dos Transportes sublinhou que “a quantidade e qualidade dos concorrentes demonstra bem o interesse deste projecto quer para as empresas portuguesas quer estrangeiras”. Ana Paula Vitorino acrescentou ainda que é intenção do Governo lançar até ao final deste ano o concurso público internacional para a construção e manutenção do troço Lisboa-Poceirão, incluindo a TTT – Terceira Travessia sobre o Tejo, apesar de a própria secretária de Estado já ter admitido que esse concursos possam vir a ser lançado só em 2009 se o processo de Avaliação de Impacte Ambiental se arrastar mais que o previsto.
Articulações nas estações
São inúmeras as ligações que se vão potenciar nas várias estações de TGV. A secretária de estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, esclareceu ontem que em Évora, Leiria e Aveiro, as estações de TGV estarão articuladas com a rede convencional, aliás tal como em Lisboa. Em Coimbra o projecto vai ainda mais longe, e será construída uma interface que permitirá ligar o TGVà rede convencional e também ao metro do Mondego e aos serviços de transporte colectivo rodoviário. Já no Porto, a opção pela estação de Campanhã permitirá ligar a rede de Alta Velocidade ao metro do Porto, e em Braga está ainda a ser estudada a melhor forma de integrar as redes de alta velocidade e convencional.
Quem vai e quem não vai ao concurso do TGV
1 - Brisa e Soares da Costa
A Brisa e a Soares da Costa lideram o primeiro consórcio oficialmente formado para concorrer a todos os concursos a ser lançados para o TGV. No grupo estão ainda a espanhola Iridium, uma empresa do grupo ACS; o grupo Lena; a Bento Pedroso; a australiana Babcock & Brown Limited; a Edifer e a Zagope e ainda o Millennium e a Caixa Geral de Depósitos.
2 - Mota-Engil alia-se à Vinci
A Mota-Engil, líder num outro consórcio para o TGV, juntou-se à francesa Vinci, a maior construtora da Europa e da mundo. Tal como o consórcio da Brisa e da Soares da Costa, também este grupo se prepara para apresentar propostas a todos os concursos. No consórcio estão ainda a Somague, Teixeira Duarte, Opway, MSF, BES, BPI e Banco Alves Ribeiro.
3 - Ferrovial lidera portuguesas
A espanhola Ferrovial, que está em Portugal através da Cintra (concessões de estradas) foi a outra empresa a liderar um consórcio para o TGV. No grupo estão ainda as portuguesas Hagen, Tecnovia, Novopca e Conduril, construtoras com pouca experiência neste tipo de obras e com uma maior presença na construção de estradas.
4 - Eiffage e FCC juntas
Os franceses da Eiffage lideram outro agrupamento para a alta velocidade. Estão associados à espanhola FCC – Fomento de Construcciones y Contractas, parceira da Soares da Costa nas estradas. Além da construtora liderada por Alicia Koplowitz, o consórcio em causa integra a construtora Ramalho Rosa Cobetar, pertencente ao grupo espanhol.
5 - Comsa não concorre
A Comsa, parceira da Mota-Engil para o transporte de mercadorias não vai integrar nenhum grupo. Em declarações ao Diário Económico, a Comsa diz que “não se apresentará em nenhum dos consórcios para a alta velocidade”. A Comsa será, no entanto, um utilizador, uma vez que operará mercadorias na linhas convencionais e nas linhas de alta velocidade.
6 - Metro de Lisboa desiste
O Metro de Lisboa tinha adiantado ao Diário Económico, na altura do lançamento do primeiro concursos para o TGV, entre Poceirão e Caia, que estava interessada em concorrer, mas agora, quatro meses depois, disse ao Semanário Económico que não tinha vocação para concorrer porque o seu negócio é na área metropolitana de Lisboa.
A Sociedade de Construções H. Hagen, S.A. pretende admitir para um Medidor para obra (Zona de Lisboa: Pretende-se: - Curso de especialização em medições e orçamentos - Exp.ª comprovada na área da Construção Civil Oferece-se: - Vencimento compatível com a experiência demonstrada - Integração na equipa jovem e dinâmica - Perspectivas de evolução profissional nas diversas áreas de actividade relacionadas com o sector de construção civil e obras públicas. Os interessados deverão enviar CV para: DRH...
Contrato: Tempo Inteiro
Grandes consórcios para grandes obras
O Novo Aeroporto de Lisboa (NAL), no Campo de Tiro de Alcochete, o projecto da rede ferroviária de alta velocidade (TGV) e a construção da Terceira Travessia do Tejo (TTT), rodo-ferroviária, entre Chelas e o Barreiro, são os grandes projectos públicos que irão arrancar nos próximos anos e nos quais as construtoras portuguesas querem participar. Para isso, estão a criar agrupamentos, com o objectivo de ganharem mais valências técnicas e darem resposta ao programa de investimentos em obras públicas anunciado.
A Mota-Engil e a Brisa foram as primeiras a formar e a liderar um grande consórcio nacional: o Astérion, criado para concorrer à concessão e construção do novo aeroporto de Lisboa e à privatização da ANA. Este consórcio integra ainda a Somague, Lena, MSF, Opway e os bancos Caixa Geral de Depósitos, BES e BCP.
Até ao momento, as outras grandes construtoras nacionais interessadas no projecto do novo aeroporto de Lisboa (NAL), como a Soares da Costa e a Teixeira Duarte, ainda não alinharam em nenhum consórcio.
Empresas estrangeiras como a Macquarie, a Albertis, a espanhola Ferrovial e a Aeroportos de Paris também já mostraram pretender concorrer ao NAL, mas ainda não apresentaram qualquer agrupamento.
O projecto da nova infra-estrutura aeroportuária de Lisboa envolve um investimento da ordem dos três mil milhões de euros e é intenção do Governo lançar o concurso de privatização da ANA durante o primeiro semestre de 2009, para mais tarde abrir o concurso público para a construção e exploração do NAL.
Mega-consórcios para TGV
A rede ferroviária de alta velocidade é outra das grandes obras aliciantes para as construtoras portuguesas - e não só - que já se começaram a organizar em consórcios para concorrer ao projecto de construção, financiamento e manutenção do TGV.
Até agora, já foram anunciados dois grandes consórcios: um liderado pela Brisa e Soares da Costa, cada uma com 15 por cento do capital, e o outro, embora ainda não tenha sido apresentado publicamente, pela Mota-Engil, integrando a Teixeira Duarte, Somague, MSF, Opway, bem como o Banco Espírito Santo e o BPI.
Não é certo que este consórcio se mantenha para todos os troços do projecto de alta velocidade, na medida em que, até ao momento, só a Somague se mostrou interessada em participar em todos os concursos do TGV. Para já, este mega-consórcio português está a concorrer ao primeiro concurso, lançado em Junho e avaliado em 1,45 mil milhões de euros, para a concessão do troço Poceirão-Caia, no eixo Lisboa-Madrid e com uma extensão de 170 km, cujas propostas deverão ser entregues até ao próximo dia 2 de Outubro, estando prevista a sua adjudicação para o terceiro trimestre de 2009. Este contrato inclui ainda a concessão da exploração da estação de Évora, bem como a construção da linha convencional entre Évora e o Caia.
Brisa junta-se a Soares da Costa
Ao lado da Brisa e da Soares da Costa, estão ainda no consórcio a espanhola Iridium Concesiones de Infraestructuras (com 14 por cento do capital), a Lena Engenharia e Construções (12 por cento), a Bento Pedroso Construções (12 por cento), a Babcok and Brown Limited (8,0 por cento), a Edifer e a Zagope (7,0 por cento cada). Fazem igualmente parte do agrupamento os bancos Millenium BCP e Caixa Geral de Depósitos, cada um com 5,0 por cento.
As empresas estrangeiras que integram este consórcio já têm experiência na construção e gestão de linhas de alta velocidade, nomeadamente a Iridium, do grupo ACS.
Ao contrário do agrupamento liderado pela Mota-Engil, o da Brisa/Soares da Costa prepara-se para concorrer às cinco concessões do TGV que vão ser lançadas para as linhas Lisboa-Madrid, Lisboa-Porto e Porto-Vigo.
De salientar a forte presença das instituições bancárias nestes consórcios, que é explicada pelo facto destes serem projectos executados em regime de parceria público-privada, ou seja, uma grande fatia do investimento será financiada por capitais privados.
Recorde-se que, no segundo semestre deste ano, o Governo tenciona avançar com o concurso para a segunda parceria público-privada: a ligação Poceirão-Lisboa, avaliada em mil milhões de euros, que inclui ainda a construção da Terceira Travessia do Tejo. Já no segundo semestre do próximo ano deverá ser lançado o concurso para a ligação entre Pombal e o Porto, no eixo Lisboa-Porto, o qual representará um investimento de 1,7 mil milhões de euros.
Globalmente, o projecto da alta velocidade em Portugal está avaliado em 7,9 mil milhões de euros, para concessões de 40 anos.
Rodovias muito concorridas
Projectos para estradas, barragens e hospitais, já apresentados publicamente pelo Governo, também têm levado as empresas portuguesas a agruparem-se.
Por exemplo, os concursos para as novas concessões rodoviárias têm tido muita afluência. Só para a do Douro Interior, que representa um investimento de 520 milhões de euros para 272 km, apresentaram-se a concurso 52 empresas distribuídas por seis consórcios nacionais e estrangeiros.
A Mota-Engil tem liderado o consórcio nacional para as concessões rodoviárias, que inclui ainda o BES, a Opway, a MonteAdriano, a Sociedade de Construções H. Hagen, a Alberto Martins de Mesquita e Filhos, a Amândio Carvalho e a Rosas Construtores.
Já a Soares da Costa tem-se apresentado a concurso para a construção das infra-estruturas rodoviárias em parceria com empresas espanholas, nomeadamente a FCC Construccion.
Ao lado da Brisa nos consórcios para as concessões rodoviárias tem estado a Teixeira Duarte, a Zagope e a Alves Ribeiro.
Por sua vez, a Somague, a quem já foi entregue a Concessão do Túnel do Marão no valor de 350 milhões de euros, tem-se apresentado aos concursos rodoviários com a MSF e a Itenere.
Fazendo um ponto da situação dos concursos lançados pelo Governo para as novas auto-estradas, até ao momento foram adjudicadas três: a da Grande Lisboa à Mota-Engil, a do Douro Litoral à Brisa e o Túnel do Marão à Somague, conforme já referido.
Entretanto, encontram-se em fase de negociação a concessão do Douro Litoral, que está a ser disputada entre a Mota-Engil e a Soares da Costa; a da Auto-Estrada Transmontana, entre a Soares da Costa e a Somague; a do Baixo Tejo, entre a Brisa e a Somague; e a do Baixo Alentejo, entre a espanhola Iridium e a Somague.
Novos hospitais
As infra-estruturas hospitalares são outra das apostas do Governo, que tem como objectivo construir 11 novos hospitais, tendo já, nesse sentido, lançados quatro concursos, para os de Cascais, Braga, Hospital de Todos-os-Santos e, mais recentemente, Hospital do Algarve.
O Hospital de Cascais, num investimento de 377 milhões de euros, foi a primeira parceria público-privada na área da saúde a ser posta em funcionamento, para responder ao concurso lançado em Fevereiro de 2007. O contrato foi adjudicado à HPP, do grupo Caixa Geral Depósitos, e a construção está a cargo da Teixeira Duarte.
O Hospital de Braga foi a segunda parceria público-privada a ser adjudicada, desta feita ao agrupamento Escala Braga, constituído pela José de Mello Saúde, Somague e Edifer, que será responsável pela construção e gestão da nova unidade hospitalar, avaliada em 794,5 milhões de euros.
Todos-os-Santos com sete propostas
No passado mês de Abril, o Governo lançou o concurso para a construção do Hospital de Todos-os-Santos, em Lisboa, tendo terminado a 17 de Junho o prazo para entrega das propostas.
Mais uma vez, as construtoras portuguesas agruparam--se para formar consórcios. A Soares da Costa aliou-se à MSF e à Alves Ribeiro; a Mota-Engil escolheu como parceiros a Opway, Casais e Efacec; por sua vez, a Edifer juntou-se à Sociedade de Construções H. Hagen, à Lena, Constutora Abrantina e Dalkia Energia e Serviços. Os outros concorrentes ao Hospital de Todos-os-Santos foram os consórcios liderados pela Ferrovial e que integra ainda a Obrecol, Novopca e SLN - Sociedade Lusa de Negócios; e pela Ramalho Rosa Cobetar, incluindo a FCC Construcción, Edivisa, Construções Gabriel A.S. Couto, Eusébiospar e FDO. A Somague e a Teixeira Duarte foram os outros concorrentes, num total de sete consórcios e 33 empresas. Destes, o Estado vai convidar três para apresentarem uma proposta detalhada, estando prevista a adjudicação do concurso para o primeiro trimestre do próximo ano.
O Hospital de Todos-os-Santos representa um investimento de 377 milhões de euros.
Novas barragens
O Plano Nacional de Barragens prevê a construção de dez infra-estruturas, cujos concursos públicos já foram todos lançados: as de Foz Tua, no rio Tua; Pinhosão, no rio Vouga; Padroselos, Vidago, Daivões, Fridão e Gouvães, todas no rio Tâmega; Girabolhos, no rio Mondego; Alvito, no rio Ocreza; e Almourol, no rio Tejo.
A EDP foi a única empresa que concorreu à concepção, construção e exploração da barragem hidroeléctrica de Foz Tua, no valor de 340 milhões de euros.
Já ao consórcio formado pela Lena Construções e pela Bento Pedroso Construções foi adjudicado o Aproveitamento Hidroeléctrico do Baixo Sabor, avaliado em 257 milhões de euros.
A Martifer foi a vencedora do concurso para a construção da Barragem de Ribeiradio.
Embora ainda à espera de um anúncio oficial, a Iberdrola já revelou que apresentou a melhor proposta para a construção das barragens de Gouvães, Padroselos, Alto Tâmega e Daivões, que vai implicar um investimento superior a 1.000 milhões de euros.
No que se refere aos aproveitamentos hidroeléctricos de Pinhosão e Girabolhos, não receberam qualquer candidatura, por questões técnicas, razão pela qual o Instituto da Água (INAG) vai avançar com dois concursos separados.
A EDP concorreu à construção das barragens de Alvito e Fridão pelo montante global de 161,7 milhões de euros, enquanto que as espanholas Unión Fenosa, Iberdrola e Endesa candidataram-se apenas à de Fridão.
Já a construção da barragem de Almourol não teve empresas a concurso.
O Plano Nacional de Barragens representa um investimento total de 1.000 a 2.000 milhões de euros e vai aumentar a capacidade hídrica instalada no País em mais 1.100 mw.
Mota-Engil e Edifer lutam por auto-estradas do Centro
Inês Cunha Direito Quinta-feira , 2 Outubro 2008
Dois consórcios foram seleccionados para a fase final do processo de selecção para a construção e exploração da subconcessão Auto-estradas do Centro
Aenor e Grupo Rodoviário do Centro são os consórcios que passaram à fase de negociação de propostas para a construção e exploração da subconcessão auto-estradas do Centro.
Segundo o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, as duas candidaturas propõem pagar 200 milhões de euros à EP – Estradas de Portugal pela adjudicação, por 30 anos, daquela subconcessão.
O consórcio Aenor é liderado pela Mota-Engil e integra outras sete empresas: BES, Opway, Monte Adriano, Sociedade de Construções H. Hagen, Alberto Martins Mesquita & Filhos, Amândio de Carvalho e Rosas Construtores.
O Grupo Rodoviário do Centro é encabeçado pela Edifer e junta as sociedades espanholas Iridium Concessiones e Dragados às portuguesas Tecnovia e Conduril.
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I. P.
Listagem n.º 363/2008
Benefícios concedidos no 1.º semestre de 2008 nos termos da Lei 26/94 de 19 de Agosto:
Entidade decisora - IHRU
Data da decisão - 31 -01 -2008
Entidade beneficiária - Hagen Imob/Soc. Constr. Hagen
Montante - 28.277,31
Entidade decisora - IHRU
Data da decisão - 29 -02 -2008
Entidade beneficiária - Hagen Imob/Soc. Constr. Hagen
Montante - 32.043,54
Entidade decisora - IHRU
Data da decisão - 30 -04 -2008
Entidade beneficiária - Hagen Imob/Soc. Constr. Hagen
Montante - 22.399,49
E assim terminou mais um capítulo do nosso Jornal Fonte do Lavra – Sempre a proporcionar experiências unicas aos nossos visitantes.
Propostas finais das empresas foram entregues ontem.
Nuno Miguel Silva
A CP está a negociar com a sua congénere espanhola Renfe a criação de uma aliança para concorrer à gestão dos comboios da rede nacional de alta velocidade. Segundo apurou o Diário Económico, as conversações duram já há vários meses, são apadrinhadas pelos Governos dos dois países e poderão resultar na constituição de uma sociedade conjunta para entrar na corrida à exploração do material circulante da rede portuguesa de alta velocidade.
Contactada, a CP não quis comentar este assunto. No entanto, o Diário Económico sabe que a empresa presidida por Francisco Cardoso dos Reis elege o projecto de alta velocidade como um processo decisivo para o futuro, tendo, durante o passado mês de Setembro adjudicado ao Boston Consulting Group (BCG) um processo de consultadoria para apoiar a CP no desenvolvimento do seu posicionamento estratégico no projecto de alta velocidade.
Este trabalho de consultadoria do Boston Consulting Group iniciou-se já esta semana e deverá estar concluído dentro de dez semanas, provavelmente na primeira quinzena de Dezembro. Ao processo de consulta lançado pela CP candidataram-se sete empresas.
Constituem objectivos específicos deste contrato entre a CP e o BCG apoiar a empresa pública de transportes ferroviários na definição de estratégias-chave na alta velocidade, nas linhas Lisboa-Madrid e Lisboa-Porto. Identificar as necessidades internas da CP e de externalização para o negócio de alta velocidade, além de identificar as potenciais concorrentes neste negócio são outras tarefas deste processo de consultadoria. O BCG terá ainda de aferir a possibilidade e o valor adicional de criar parcerias no negócio de alta velocidade, além de caracterizar e quantificar os impactos da alta velocidade nos serviços de longo curso da CP.
Além dos concursos para a construção e manutenção, durante 40 anos, dos troços de alta velocidade – ontem concluiu-se o prazo para entrega das propostas dos concorrentes ao troço Poceirão-Caia, o projecto português de TGV contempla ainda mais três concursos: um só para a sinalização e telecomunicações de toda a rede de alta velocidade; outro para o fornecimento do material circulante; e um último para a exploração dos comboios propriamente ditos.
O Governo ainda não tem definido um calendário para o lançamento deste concurso, nem se haverá um concurso específico para cada linha ou um global para toda a rede. Também ainda não está esclarecido se será a Refer, a RAVE, ou uma outra qualquer empresa pública a criar no futuro, a responsável pelo lançamento do concurso e, posteriormente, pela fiscalização e acompanhamento do contrato de concessão.
Além da CP e da Renfe, que poderão abrir a porta da sua aliança a parceiros terceiros, é provável que acorram a este concurso empresas como a Barraqueiro – o seu presidente Humberto Pedrosa, já assumiu o interesse neste negócio – e outras empresas nacionais de recente constituição, designadamente participadas das construtoras para as áreas das concessões de transportes. Segundo diversas fontes contactadas pelo Diário Económico, deverá ser difícil que gigantes europeus do sector, como a francesa SNCF ou a alemã Deutsche Bahn se interessem pelo projecto nacional de TGV, demasiado periférico e de reduzida escala financeira para a dimensão destes grupos.
Sobre o concurso para a construção e manutenção do troço Poceirão/Caia, o Diário Económico apurou que foram apresentadas quatro propostas, referentes aos consórcios liderados pela Brisa, Mota, Ferrovial e Eiffage. Ontem, no Porto, no seminário do jornal “Transportes e Negócios”, Ana Paula Vitorino, secretária de Estados dos Transportes sublinhou que “a quantidade e qualidade dos concorrentes demonstra bem o interesse deste projecto quer para as empresas portuguesas quer estrangeiras”. Ana Paula Vitorino acrescentou ainda que é intenção do Governo lançar até ao final deste ano o concurso público internacional para a construção e manutenção do troço Lisboa-Poceirão, incluindo a TTT – Terceira Travessia sobre o Tejo, apesar de a própria secretária de Estado já ter admitido que esse concursos possam vir a ser lançado só em 2009 se o processo de Avaliação de Impacte Ambiental se arrastar mais que o previsto.
Articulações nas estações
São inúmeras as ligações que se vão potenciar nas várias estações de TGV. A secretária de estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, esclareceu ontem que em Évora, Leiria e Aveiro, as estações de TGV estarão articuladas com a rede convencional, aliás tal como em Lisboa. Em Coimbra o projecto vai ainda mais longe, e será construída uma interface que permitirá ligar o TGVà rede convencional e também ao metro do Mondego e aos serviços de transporte colectivo rodoviário. Já no Porto, a opção pela estação de Campanhã permitirá ligar a rede de Alta Velocidade ao metro do Porto, e em Braga está ainda a ser estudada a melhor forma de integrar as redes de alta velocidade e convencional.
Quem vai e quem não vai ao concurso do TGV
1 - Brisa e Soares da Costa
A Brisa e a Soares da Costa lideram o primeiro consórcio oficialmente formado para concorrer a todos os concursos a ser lançados para o TGV. No grupo estão ainda a espanhola Iridium, uma empresa do grupo ACS; o grupo Lena; a Bento Pedroso; a australiana Babcock & Brown Limited; a Edifer e a Zagope e ainda o Millennium e a Caixa Geral de Depósitos.
2 - Mota-Engil alia-se à Vinci
A Mota-Engil, líder num outro consórcio para o TGV, juntou-se à francesa Vinci, a maior construtora da Europa e da mundo. Tal como o consórcio da Brisa e da Soares da Costa, também este grupo se prepara para apresentar propostas a todos os concursos. No consórcio estão ainda a Somague, Teixeira Duarte, Opway, MSF, BES, BPI e Banco Alves Ribeiro.
3 - Ferrovial lidera portuguesas
A espanhola Ferrovial, que está em Portugal através da Cintra (concessões de estradas) foi a outra empresa a liderar um consórcio para o TGV. No grupo estão ainda as portuguesas Hagen, Tecnovia, Novopca e Conduril, construtoras com pouca experiência neste tipo de obras e com uma maior presença na construção de estradas.
4 - Eiffage e FCC juntas
Os franceses da Eiffage lideram outro agrupamento para a alta velocidade. Estão associados à espanhola FCC – Fomento de Construcciones y Contractas, parceira da Soares da Costa nas estradas. Além da construtora liderada por Alicia Koplowitz, o consórcio em causa integra a construtora Ramalho Rosa Cobetar, pertencente ao grupo espanhol.
5 - Comsa não concorre
A Comsa, parceira da Mota-Engil para o transporte de mercadorias não vai integrar nenhum grupo. Em declarações ao Diário Económico, a Comsa diz que “não se apresentará em nenhum dos consórcios para a alta velocidade”. A Comsa será, no entanto, um utilizador, uma vez que operará mercadorias na linhas convencionais e nas linhas de alta velocidade.
6 - Metro de Lisboa desiste
O Metro de Lisboa tinha adiantado ao Diário Económico, na altura do lançamento do primeiro concursos para o TGV, entre Poceirão e Caia, que estava interessada em concorrer, mas agora, quatro meses depois, disse ao Semanário Económico que não tinha vocação para concorrer porque o seu negócio é na área metropolitana de Lisboa.
A Sociedade de Construções H. Hagen, S.A. pretende admitir para um Medidor para obra (Zona de Lisboa: Pretende-se: - Curso de especialização em medições e orçamentos - Exp.ª comprovada na área da Construção Civil Oferece-se: - Vencimento compatível com a experiência demonstrada - Integração na equipa jovem e dinâmica - Perspectivas de evolução profissional nas diversas áreas de actividade relacionadas com o sector de construção civil e obras públicas. Os interessados deverão enviar CV para: DRH...
Contrato: Tempo Inteiro
Grandes consórcios para grandes obras
O Novo Aeroporto de Lisboa (NAL), no Campo de Tiro de Alcochete, o projecto da rede ferroviária de alta velocidade (TGV) e a construção da Terceira Travessia do Tejo (TTT), rodo-ferroviária, entre Chelas e o Barreiro, são os grandes projectos públicos que irão arrancar nos próximos anos e nos quais as construtoras portuguesas querem participar. Para isso, estão a criar agrupamentos, com o objectivo de ganharem mais valências técnicas e darem resposta ao programa de investimentos em obras públicas anunciado.
A Mota-Engil e a Brisa foram as primeiras a formar e a liderar um grande consórcio nacional: o Astérion, criado para concorrer à concessão e construção do novo aeroporto de Lisboa e à privatização da ANA. Este consórcio integra ainda a Somague, Lena, MSF, Opway e os bancos Caixa Geral de Depósitos, BES e BCP.
Até ao momento, as outras grandes construtoras nacionais interessadas no projecto do novo aeroporto de Lisboa (NAL), como a Soares da Costa e a Teixeira Duarte, ainda não alinharam em nenhum consórcio.
Empresas estrangeiras como a Macquarie, a Albertis, a espanhola Ferrovial e a Aeroportos de Paris também já mostraram pretender concorrer ao NAL, mas ainda não apresentaram qualquer agrupamento.
O projecto da nova infra-estrutura aeroportuária de Lisboa envolve um investimento da ordem dos três mil milhões de euros e é intenção do Governo lançar o concurso de privatização da ANA durante o primeiro semestre de 2009, para mais tarde abrir o concurso público para a construção e exploração do NAL.
Mega-consórcios para TGV
A rede ferroviária de alta velocidade é outra das grandes obras aliciantes para as construtoras portuguesas - e não só - que já se começaram a organizar em consórcios para concorrer ao projecto de construção, financiamento e manutenção do TGV.
Até agora, já foram anunciados dois grandes consórcios: um liderado pela Brisa e Soares da Costa, cada uma com 15 por cento do capital, e o outro, embora ainda não tenha sido apresentado publicamente, pela Mota-Engil, integrando a Teixeira Duarte, Somague, MSF, Opway, bem como o Banco Espírito Santo e o BPI.
Não é certo que este consórcio se mantenha para todos os troços do projecto de alta velocidade, na medida em que, até ao momento, só a Somague se mostrou interessada em participar em todos os concursos do TGV. Para já, este mega-consórcio português está a concorrer ao primeiro concurso, lançado em Junho e avaliado em 1,45 mil milhões de euros, para a concessão do troço Poceirão-Caia, no eixo Lisboa-Madrid e com uma extensão de 170 km, cujas propostas deverão ser entregues até ao próximo dia 2 de Outubro, estando prevista a sua adjudicação para o terceiro trimestre de 2009. Este contrato inclui ainda a concessão da exploração da estação de Évora, bem como a construção da linha convencional entre Évora e o Caia.
Brisa junta-se a Soares da Costa
Ao lado da Brisa e da Soares da Costa, estão ainda no consórcio a espanhola Iridium Concesiones de Infraestructuras (com 14 por cento do capital), a Lena Engenharia e Construções (12 por cento), a Bento Pedroso Construções (12 por cento), a Babcok and Brown Limited (8,0 por cento), a Edifer e a Zagope (7,0 por cento cada). Fazem igualmente parte do agrupamento os bancos Millenium BCP e Caixa Geral de Depósitos, cada um com 5,0 por cento.
As empresas estrangeiras que integram este consórcio já têm experiência na construção e gestão de linhas de alta velocidade, nomeadamente a Iridium, do grupo ACS.
Ao contrário do agrupamento liderado pela Mota-Engil, o da Brisa/Soares da Costa prepara-se para concorrer às cinco concessões do TGV que vão ser lançadas para as linhas Lisboa-Madrid, Lisboa-Porto e Porto-Vigo.
De salientar a forte presença das instituições bancárias nestes consórcios, que é explicada pelo facto destes serem projectos executados em regime de parceria público-privada, ou seja, uma grande fatia do investimento será financiada por capitais privados.
Recorde-se que, no segundo semestre deste ano, o Governo tenciona avançar com o concurso para a segunda parceria público-privada: a ligação Poceirão-Lisboa, avaliada em mil milhões de euros, que inclui ainda a construção da Terceira Travessia do Tejo. Já no segundo semestre do próximo ano deverá ser lançado o concurso para a ligação entre Pombal e o Porto, no eixo Lisboa-Porto, o qual representará um investimento de 1,7 mil milhões de euros.
Globalmente, o projecto da alta velocidade em Portugal está avaliado em 7,9 mil milhões de euros, para concessões de 40 anos.
Rodovias muito concorridas
Projectos para estradas, barragens e hospitais, já apresentados publicamente pelo Governo, também têm levado as empresas portuguesas a agruparem-se.
Por exemplo, os concursos para as novas concessões rodoviárias têm tido muita afluência. Só para a do Douro Interior, que representa um investimento de 520 milhões de euros para 272 km, apresentaram-se a concurso 52 empresas distribuídas por seis consórcios nacionais e estrangeiros.
A Mota-Engil tem liderado o consórcio nacional para as concessões rodoviárias, que inclui ainda o BES, a Opway, a MonteAdriano, a Sociedade de Construções H. Hagen, a Alberto Martins de Mesquita e Filhos, a Amândio Carvalho e a Rosas Construtores.
Já a Soares da Costa tem-se apresentado a concurso para a construção das infra-estruturas rodoviárias em parceria com empresas espanholas, nomeadamente a FCC Construccion.
Ao lado da Brisa nos consórcios para as concessões rodoviárias tem estado a Teixeira Duarte, a Zagope e a Alves Ribeiro.
Por sua vez, a Somague, a quem já foi entregue a Concessão do Túnel do Marão no valor de 350 milhões de euros, tem-se apresentado aos concursos rodoviários com a MSF e a Itenere.
Fazendo um ponto da situação dos concursos lançados pelo Governo para as novas auto-estradas, até ao momento foram adjudicadas três: a da Grande Lisboa à Mota-Engil, a do Douro Litoral à Brisa e o Túnel do Marão à Somague, conforme já referido.
Entretanto, encontram-se em fase de negociação a concessão do Douro Litoral, que está a ser disputada entre a Mota-Engil e a Soares da Costa; a da Auto-Estrada Transmontana, entre a Soares da Costa e a Somague; a do Baixo Tejo, entre a Brisa e a Somague; e a do Baixo Alentejo, entre a espanhola Iridium e a Somague.
Novos hospitais
As infra-estruturas hospitalares são outra das apostas do Governo, que tem como objectivo construir 11 novos hospitais, tendo já, nesse sentido, lançados quatro concursos, para os de Cascais, Braga, Hospital de Todos-os-Santos e, mais recentemente, Hospital do Algarve.
O Hospital de Cascais, num investimento de 377 milhões de euros, foi a primeira parceria público-privada na área da saúde a ser posta em funcionamento, para responder ao concurso lançado em Fevereiro de 2007. O contrato foi adjudicado à HPP, do grupo Caixa Geral Depósitos, e a construção está a cargo da Teixeira Duarte.
O Hospital de Braga foi a segunda parceria público-privada a ser adjudicada, desta feita ao agrupamento Escala Braga, constituído pela José de Mello Saúde, Somague e Edifer, que será responsável pela construção e gestão da nova unidade hospitalar, avaliada em 794,5 milhões de euros.
Todos-os-Santos com sete propostas
No passado mês de Abril, o Governo lançou o concurso para a construção do Hospital de Todos-os-Santos, em Lisboa, tendo terminado a 17 de Junho o prazo para entrega das propostas.
Mais uma vez, as construtoras portuguesas agruparam--se para formar consórcios. A Soares da Costa aliou-se à MSF e à Alves Ribeiro; a Mota-Engil escolheu como parceiros a Opway, Casais e Efacec; por sua vez, a Edifer juntou-se à Sociedade de Construções H. Hagen, à Lena, Constutora Abrantina e Dalkia Energia e Serviços. Os outros concorrentes ao Hospital de Todos-os-Santos foram os consórcios liderados pela Ferrovial e que integra ainda a Obrecol, Novopca e SLN - Sociedade Lusa de Negócios; e pela Ramalho Rosa Cobetar, incluindo a FCC Construcción, Edivisa, Construções Gabriel A.S. Couto, Eusébiospar e FDO. A Somague e a Teixeira Duarte foram os outros concorrentes, num total de sete consórcios e 33 empresas. Destes, o Estado vai convidar três para apresentarem uma proposta detalhada, estando prevista a adjudicação do concurso para o primeiro trimestre do próximo ano.
O Hospital de Todos-os-Santos representa um investimento de 377 milhões de euros.
Novas barragens
O Plano Nacional de Barragens prevê a construção de dez infra-estruturas, cujos concursos públicos já foram todos lançados: as de Foz Tua, no rio Tua; Pinhosão, no rio Vouga; Padroselos, Vidago, Daivões, Fridão e Gouvães, todas no rio Tâmega; Girabolhos, no rio Mondego; Alvito, no rio Ocreza; e Almourol, no rio Tejo.
A EDP foi a única empresa que concorreu à concepção, construção e exploração da barragem hidroeléctrica de Foz Tua, no valor de 340 milhões de euros.
Já ao consórcio formado pela Lena Construções e pela Bento Pedroso Construções foi adjudicado o Aproveitamento Hidroeléctrico do Baixo Sabor, avaliado em 257 milhões de euros.
A Martifer foi a vencedora do concurso para a construção da Barragem de Ribeiradio.
Embora ainda à espera de um anúncio oficial, a Iberdrola já revelou que apresentou a melhor proposta para a construção das barragens de Gouvães, Padroselos, Alto Tâmega e Daivões, que vai implicar um investimento superior a 1.000 milhões de euros.
No que se refere aos aproveitamentos hidroeléctricos de Pinhosão e Girabolhos, não receberam qualquer candidatura, por questões técnicas, razão pela qual o Instituto da Água (INAG) vai avançar com dois concursos separados.
A EDP concorreu à construção das barragens de Alvito e Fridão pelo montante global de 161,7 milhões de euros, enquanto que as espanholas Unión Fenosa, Iberdrola e Endesa candidataram-se apenas à de Fridão.
Já a construção da barragem de Almourol não teve empresas a concurso.
O Plano Nacional de Barragens representa um investimento total de 1.000 a 2.000 milhões de euros e vai aumentar a capacidade hídrica instalada no País em mais 1.100 mw.
Mota-Engil e Edifer lutam por auto-estradas do Centro
Inês Cunha Direito Quinta-feira , 2 Outubro 2008
Dois consórcios foram seleccionados para a fase final do processo de selecção para a construção e exploração da subconcessão Auto-estradas do Centro
Aenor e Grupo Rodoviário do Centro são os consórcios que passaram à fase de negociação de propostas para a construção e exploração da subconcessão auto-estradas do Centro.
Segundo o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, as duas candidaturas propõem pagar 200 milhões de euros à EP – Estradas de Portugal pela adjudicação, por 30 anos, daquela subconcessão.
O consórcio Aenor é liderado pela Mota-Engil e integra outras sete empresas: BES, Opway, Monte Adriano, Sociedade de Construções H. Hagen, Alberto Martins Mesquita & Filhos, Amândio de Carvalho e Rosas Construtores.
O Grupo Rodoviário do Centro é encabeçado pela Edifer e junta as sociedades espanholas Iridium Concessiones e Dragados às portuguesas Tecnovia e Conduril.
MINISTÉRIO DO AMBIENTE, DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO E DO DESENVOLVIMENTO REGIONAL
Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I. P.
Listagem n.º 363/2008
Benefícios concedidos no 1.º semestre de 2008 nos termos da Lei 26/94 de 19 de Agosto:
Entidade decisora - IHRU
Data da decisão - 31 -01 -2008
Entidade beneficiária - Hagen Imob/Soc. Constr. Hagen
Montante - 28.277,31
Entidade decisora - IHRU
Data da decisão - 29 -02 -2008
Entidade beneficiária - Hagen Imob/Soc. Constr. Hagen
Montante - 32.043,54
Entidade decisora - IHRU
Data da decisão - 30 -04 -2008
Entidade beneficiária - Hagen Imob/Soc. Constr. Hagen
Montante - 22.399,49
E assim terminou mais um capítulo do nosso Jornal Fonte do Lavra – Sempre a proporcionar experiências unicas aos nossos visitantes.
3 comentários:
Olá, conforme prometido, cá estou eu a dar uma volta mais pormenorizada pelos blogues; descobri um erro ortográfico na publicidade ao e-book, na frase: "Vai ser um livro dinâmico e poderá ser feito o download neste artigo (ficará um link permanete na barra lateral direita),...", deve estar escrito "permanente" e não "permanete".
Abraço
essa é boa, e eu a pensar que o "anónimo" iria comentar o livro, se tinha gostado ou se faltava alguns detalhes, não senhor em vez disso, não sei se se escreve assim ou nao mas paciência, comentou um "erro", sim senhor ele há cada um. É verdade eu normalmente nao utilizo acentos
Há sempre pessoas prontas a nos surpreender! Escrever com erros, com acentos ou sem eles, pode ser visto como uma das muitas consequências do Novo Acordo Ortográfico!
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