No inicio de Fevereiro de 2009 fez-se um pouco de luz ao boato mentiroso que circula por estas bandas à mais de uma década.
Não é novidade que as autarquias criam imposições aos construtores de obras públicas ou privadas ao nível de acessibilidades, melhorando a qualidade de vida das populações a custo zero. Valeu principalmente a muitas autarquias a instalação de grandes superfícies comerciais, que em muito contribuiu para o desenvolvimento e qualidade de vida dos moradores das redondezas e dos utentes dessas vias em geral, o que não teria sido certamente possível com os fracos recursos da maior parte das autarquias deste país.
Com a enorme bronca registada em Vila Franca de Xira com a constatação, ao fim de 8 anos, que a construção de um viaduto (que custou cerca de 2 milhões de euros) tinha sido um erro, fiquei a saber que é também possível negociar com um promotor imobiliário a construção de um viaduto como contrapartida de um licenciamento em futuras edificações (terceira e quarta fases do Forte da Casa, neste triste exemplo).
Ao negócio de futuros só associava a especulação bolsista, mas pelos vistos isso também é aplicável ao ramo imobiliário.
Será que, o boato mentiroso é afinal uma verdade que nunca foi assumida pelos envolvidos e que, explicaria porque razão esta construtora não nos larga a porta.
Será que, o valor que foi apregoado como custo final da construção do Viaduto sobre a Avenida D.Manuel I, saiu dos cofres da autarquia para pagar as referidas obras ou teve um destino menos lícito?
Será que, quando a Presidente da Câmara se escusou a responder à minha pergunta (numa reunião de trabalho onde também estava presente o Vereador com o Pelouro do Urbanismo, André Martins) se haveria algum compromisso autárquico remontando aos tempos de má memória, do não saudoso Mata de Caceres, que implicassem um licenciamento autárquico destes mamarrachos, alegando que havia assuntos que não podiam ser abordados nessa reunião, devido à Providencia Cautelar por nós interposta contra a Câmara Municipal de Setúbal, ou simplesmente era um assunto incómodo para discutir. A impressão com que fiquei na altura foi de que seria a segunda hipótese.
Nos tempos que correm, descobrem-se coisas do arco da velha e, se realmente houve desvio de fundos com destinos menos próprios, pode ser que as nossas autoridades judiciais algum dia descubram, seguindo a pista do dinheiro (que é agora um chavão, muito à custa dos casos Freeport e BPN) as negociatas que temos quase a certeza que por aqui houveram.
Não é novidade que as autarquias criam imposições aos construtores de obras públicas ou privadas ao nível de acessibilidades, melhorando a qualidade de vida das populações a custo zero. Valeu principalmente a muitas autarquias a instalação de grandes superfícies comerciais, que em muito contribuiu para o desenvolvimento e qualidade de vida dos moradores das redondezas e dos utentes dessas vias em geral, o que não teria sido certamente possível com os fracos recursos da maior parte das autarquias deste país.
Com a enorme bronca registada em Vila Franca de Xira com a constatação, ao fim de 8 anos, que a construção de um viaduto (que custou cerca de 2 milhões de euros) tinha sido um erro, fiquei a saber que é também possível negociar com um promotor imobiliário a construção de um viaduto como contrapartida de um licenciamento em futuras edificações (terceira e quarta fases do Forte da Casa, neste triste exemplo).
Ao negócio de futuros só associava a especulação bolsista, mas pelos vistos isso também é aplicável ao ramo imobiliário.
Será que, o boato mentiroso é afinal uma verdade que nunca foi assumida pelos envolvidos e que, explicaria porque razão esta construtora não nos larga a porta.
Será que, o valor que foi apregoado como custo final da construção do Viaduto sobre a Avenida D.Manuel I, saiu dos cofres da autarquia para pagar as referidas obras ou teve um destino menos lícito?
Será que, quando a Presidente da Câmara se escusou a responder à minha pergunta (numa reunião de trabalho onde também estava presente o Vereador com o Pelouro do Urbanismo, André Martins) se haveria algum compromisso autárquico remontando aos tempos de má memória, do não saudoso Mata de Caceres, que implicassem um licenciamento autárquico destes mamarrachos, alegando que havia assuntos que não podiam ser abordados nessa reunião, devido à Providencia Cautelar por nós interposta contra a Câmara Municipal de Setúbal, ou simplesmente era um assunto incómodo para discutir. A impressão com que fiquei na altura foi de que seria a segunda hipótese.
Nos tempos que correm, descobrem-se coisas do arco da velha e, se realmente houve desvio de fundos com destinos menos próprios, pode ser que as nossas autoridades judiciais algum dia descubram, seguindo a pista do dinheiro (que é agora um chavão, muito à custa dos casos Freeport e BPN) as negociatas que temos quase a certeza que por aqui houveram.
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