Foi feita referência em três perguntas do nosso jogo 'Quem quer ser milionário' a um boato mentiroso que circulava por estas bandas muito antes de ter aparecido aqui uma construtora pretendendo construir uns mamarrachos bonitos para ceder aos senhores do papel, que tendo amigos no sistema conseguem até comprar habitação de custos controlados com uma vista para o Rio Sado.
Sou somente morador na zona à pouco mais de 13 anos, mas desde que para aqui vim morar que estes terrenos eram referidos como camarários e a vivência no local confirmaria isso, já que por várias vezes houve intervenção dos órgãos autárquicos no local, como por exemplo para acções de limpeza ou mesmo para arranjos da envolvente.
Foi com muita estranheza que quando começou todo este circo, nós fomos confrontados com o nome do Instituto Nacional da Habitação como sendo o dono do terreno e em que a construtora seria somente a executante do projecto.
Algumas semanas depois já havia uma evolução na história - a construtora tinha comprado o terreno para construir habitação social, que agora tem um nome mais pomposo - habitação de custos controlados. Tudo isto nos deixava com as orelhas no ar.
Quanto às negociatas que envolviam a construtora e o ex-autarca Mata de Cáceres, era voz corrente que o Viaduto tinha sido construído a custo zero (nunca foi percebida bem a urgência da construção deste viaduto que até faz jeito aos moradores da zona, por uma autarquia que mal tinha dinheiro para mandar cantar um cego) em troca dos terrenos envolventes. Matava-se assim dois coelhos com uma só cajadada: o autarca dava um sinal que o seu projecto para esta zona era uma coisa viável e a construtora ficaria com a possibilidade de construir numa zona nobre da cidade parte desse projecto. Como não foi reeleito, este foi direitinho para os arquivos. Sabe-se lá por onde andará a maquete que esteve durante anos exposta nos Paços do Concelho e foi cartaz de uma das edições da Feira de Santiago.
O nosso detective de serviço investigou o que pôde, mas seriam precisos mais meios que infelizmente não estão ao nosso dispor.
Sou somente morador na zona à pouco mais de 13 anos, mas desde que para aqui vim morar que estes terrenos eram referidos como camarários e a vivência no local confirmaria isso, já que por várias vezes houve intervenção dos órgãos autárquicos no local, como por exemplo para acções de limpeza ou mesmo para arranjos da envolvente.
Foi com muita estranheza que quando começou todo este circo, nós fomos confrontados com o nome do Instituto Nacional da Habitação como sendo o dono do terreno e em que a construtora seria somente a executante do projecto.
Algumas semanas depois já havia uma evolução na história - a construtora tinha comprado o terreno para construir habitação social, que agora tem um nome mais pomposo - habitação de custos controlados. Tudo isto nos deixava com as orelhas no ar.
Quanto às negociatas que envolviam a construtora e o ex-autarca Mata de Cáceres, era voz corrente que o Viaduto tinha sido construído a custo zero (nunca foi percebida bem a urgência da construção deste viaduto que até faz jeito aos moradores da zona, por uma autarquia que mal tinha dinheiro para mandar cantar um cego) em troca dos terrenos envolventes. Matava-se assim dois coelhos com uma só cajadada: o autarca dava um sinal que o seu projecto para esta zona era uma coisa viável e a construtora ficaria com a possibilidade de construir numa zona nobre da cidade parte desse projecto. Como não foi reeleito, este foi direitinho para os arquivos. Sabe-se lá por onde andará a maquete que esteve durante anos exposta nos Paços do Concelho e foi cartaz de uma das edições da Feira de Santiago.
O nosso detective de serviço investigou o que pôde, mas seriam precisos mais meios que infelizmente não estão ao nosso dispor.
Contudo, toda esta história misturada com o secretismo em que tudo isto foi envolvido nas fases iniciais do projecto, faz com que nós desconfiemos que ... 'Aqui há gato!'.
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