Continua a festa por estas bandas. Hoje celebramos mais um aniversário.
Faz hoje precisamente um ano que um grupo de moradores esperou pacientemente pela Sra. Presidente da Câmara Municipal de Setúbal, Maria das Dores Meira, porque obtivemos a informação que ela iria passar no principio da tarde neste local, e seria uma oportunidade única para a questionarmos sobre as continuas movimentações de pessoas que tiravam fotos e carregavam dossiers, isto para além da tentativa falhada de vedarem toda esta zona onde se encontra actualmente edificado um marco arquitectónico.
Quem espera, desespera e com o decorrer da tarde começou a debandada dos moradores, já que não havia meio da comitiva passar.
Como havia sessão ordinária na Câmara Municipal nesse próprio dia, reuniram-se as ‘tropas’ e lá fomos para os Paços do Concelho onde aguardamos pelo período destinado ao publico para colocarmos as nossa perguntas. Perante uma pergunta bastante simples, obtivemos uma resposta mais elaborada por uma Presidente que parecia muito bem disposta:
Quem espera, desespera e com o decorrer da tarde começou a debandada dos moradores, já que não havia meio da comitiva passar.
Como havia sessão ordinária na Câmara Municipal nesse próprio dia, reuniram-se as ‘tropas’ e lá fomos para os Paços do Concelho onde aguardamos pelo período destinado ao publico para colocarmos as nossa perguntas. Perante uma pergunta bastante simples, obtivemos uma resposta mais elaborada por uma Presidente que parecia muito bem disposta:
Esclareceu o Sr. J. dizendo que nesse dia tinham tido uma situação extremamente interessante em que um munícipe de uma forma muito participativa se disponibilizara à Câmara Municipal porque tinha feito um levantamento exaustivo da sinalização rodoviária que a Câmara Municipal tinha colocado no Município. Acrescentou que o munícipe tinha convidado a Sra. Presidente para ver os erros da sinalização rodoviária e, dessa forma tinha ido fazer o percurso com o Sr. Vereador Rui Higino e com ele, considerando que tinha sido extremamente interessante e deveria ser registado. Referiu que nessa viagem o munícipe tinha chamado a atenção para o que se estava a passar no terreno mencionado pelo Sr. J., e que não tinha conhecimento que iriam construir alguma coisa no local, considerando que tinha sido uma das irregularidades rodoviárias e quando desciam a avenida tinham de ir pelo terreno referido para que se conseguisse fazer inversão de marcha. Considerou que era algo estranho, que pudessem vir a ser construídos lotes no local e que iria ficar com o contacto do Sr. J para posteriormente ser dada um resposta.
Extrato da Acta 21-2007 pagina 40
Eu, que muito raramente mudo de opinião e poucas vezes me engano na avaliação de quem me rodeia, acreditei naquele momento nas palavras da Sra. Presidente e aceitei que nesta enorme Cidade o nosso cantinho seria uma ‘gota no oceano’.
Com o passar do tempo e com toda a documentação que recolhi e nos contactos que mantive devido a este assunto, ponho hoje em causa o ‘desconhecimento’ da Sra.Presidente. Todo este projecto e o do lado oposto da avenida não podem ter passado ao lado dos responsáveis da autarquia. Envolve um instituto publico (IHRU), habitação social, PIS, entre outros.
Para os que acham que os aniversários nunca mais acabam, relembro que só estamos a ‘festejar’ os momentos que consideramos importantes na perspectiva dos moradores. O aniversário de hoje representa o momento em que pessoas de boa fé confiaram numa autarquia que devia gostar da sua Cidade e não deixar prosseguir a avaliação do projecto do “Muro” da Vergonha nos moldes em que foi apresentado para apreciação. Talvez assim evitasse que tal projecto sirva para ilustrar o nosso best-seller “Urbanismo para Totós” que não para de esgotar edições.
Não festejamos por exemplo ontem, aquilo que consideramos uma vergonha – a aprovação do projecto de arquitectura desta ‘aberração urbanística’, que veja-se só, teve de ser alterado, somente porque havia alguma falta de luz directa em zonas de apartamentos no Bloco 2.
Também não vamos festejar no próximo dia 10 a falta de vergonha que foi tentarem esconder até à aprovação do projecto, a sua própria existência. Segundo entendidos no assunto, a falta de colocação do aviso do pedido de licenciamento num local bem visível é motivo mais do que suficiente para a anulação do referido pedido. A lei estabelece um período curto que foi largamente ultrapassado nos 17 meses que aqui demorou. Falta saber quem fiscaliza e a quem interessa essa fiscalização.
Com o passar do tempo e com toda a documentação que recolhi e nos contactos que mantive devido a este assunto, ponho hoje em causa o ‘desconhecimento’ da Sra.Presidente. Todo este projecto e o do lado oposto da avenida não podem ter passado ao lado dos responsáveis da autarquia. Envolve um instituto publico (IHRU), habitação social, PIS, entre outros.
Para os que acham que os aniversários nunca mais acabam, relembro que só estamos a ‘festejar’ os momentos que consideramos importantes na perspectiva dos moradores. O aniversário de hoje representa o momento em que pessoas de boa fé confiaram numa autarquia que devia gostar da sua Cidade e não deixar prosseguir a avaliação do projecto do “Muro” da Vergonha nos moldes em que foi apresentado para apreciação. Talvez assim evitasse que tal projecto sirva para ilustrar o nosso best-seller “Urbanismo para Totós” que não para de esgotar edições.
Não festejamos por exemplo ontem, aquilo que consideramos uma vergonha – a aprovação do projecto de arquitectura desta ‘aberração urbanística’, que veja-se só, teve de ser alterado, somente porque havia alguma falta de luz directa em zonas de apartamentos no Bloco 2.
Também não vamos festejar no próximo dia 10 a falta de vergonha que foi tentarem esconder até à aprovação do projecto, a sua própria existência. Segundo entendidos no assunto, a falta de colocação do aviso do pedido de licenciamento num local bem visível é motivo mais do que suficiente para a anulação do referido pedido. A lei estabelece um período curto que foi largamente ultrapassado nos 17 meses que aqui demorou. Falta saber quem fiscaliza e a quem interessa essa fiscalização.
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